Ascom/UFU
Número foi 33% maior do arrecadado no mesmo período de 2020. Os valores, que correspondem ao primeiro semestre do ano, foram arrecadados a partir da prestação de serviço dos estudantes
Núcleo Triângulo é responsável por representar o movimento empresa júnior na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. (Imagem: Divulgação)
O Núcleo Triângulo divulgou, neste mês de junho, os dados de investimento das empresas juniores que integram a Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Segundo o núcleo, nos seis primeiros meses do ano de 2021, as 22 entidades dos campi da universidade que estão cadastradas no núcleo captaram mais de R$ 370 mil, por meio da prestação de serviço pelos estudantes. O número é 33% maior em relação ao valor registrado no primeiro semestre do ano passado (R$ 244 mil).
Uma empresa júnior corresponde a uma associação civil, cuja finalidade é realizar projetos e serviços que contribuam para o desenvolvimento do país e para formar profissionais capacitados. Atualmente, mais de 500 alunos da UFU estão participando deste movimento. Para contribuir na vivência empresarial dos estudantes, as EJs reinvestem todo valor captado para a formação dos membros, custos e desenvolvimento das entidades. Em todo o ano de 2020, as empresas juniores da UFU, cadastradas no Núcleo Triângulo, captaram mais de R$ 700 mil.
A acadêmica Maria Fernanda Lopes, que atualmente é a presidente do Núcleo Triângulo – responsável por representar o Movimento Empresa Júnior na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba – explica que todos os membros das empresas juniores são voluntários; portanto, os valores captados são destinados a capacitação dos integrantes. Para ela, essa capacitação é fundamental para a formação do estudante dentro da universidade. “Ter participado de uma empresa júnior foi uma virada de chave na faculdade. Consegui ampliar minha visão sobre o meu curso e o mercado de trabalho. Nós trabalhamos com pessoas reais, que compram nosso projeto”, comenta.
Segundo Lopes, que também já integrou a Conselt, EJ da Faculdade de Engenharia Elétrica (Feelt/UFU), as empresas juniores também têm uma importância para o futuro do país. “Queremos trabalhar os pilares do Movimento Empresa Júnior para transformar o Brasil em um país mais empreendedor, competitivo, educador, colaborativo e ético. O movimento é uma das respostas para a educação brasileira”, argumenta.