Marília Alves Cunha*
Algumas coisas não dão certo no governo Bolsonaro? É claro, claríssimo. Ele seria não apenas um mito, mas um prodígio, quase um milagre se assim não fosse. Aliás, quase milagre podemos até, de certo modo, afirmar que sim, corroborados por acontecimentos importantes, extraordinários que têm se dado nos últimos dois anos nesta pátria amada. Estatais que sempre deram grandes prejuízos em governos anteriores, agora dão lucros. Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica e outros são hoje exemplos de como deve funcionar um órgão estatal, cumprindo exatamente o seu papel social. Sinal de boa gestão e falta de roubalheira… Obras que tinham ficado pelo meio do caminho são concluídas e novas estão sendo realizadas, somente conhecidas do grande público por meio de lives e redes sociais. Concluir obras de governos anteriores é uma grande prova de querer fazer certo, o que não era uma prática de governos outros! A grande maioria dos governantes relegou isto a segundo plano ou a plano nenhum, o que sempre acarretou enorme desperdício de dinheiro público. A economia, apesar da desastrosa pandemia que tem levado países do mundo ao fundo do poço dá sinais de recuperação. Melhora sim, a nossa economia, mesmo que um jornalista opositor, raivoso e inconformado com o sucesso do Capitão tenha chamado isto de “despiora”… O apoio popular a Bolsonaro é inequívoco, apesar de pesquisas encomendadas e não dignas de crédito dizerem o contrário. Os órgãos de comunicação, a mídia impressa, falada, televisionada sentiram também o impacto da mudança. Nada de publicidade governamental ou “bico fechado” à troca de dinheiro público em grandes, desproporcionais e discriminatórias proporções. Assim também como a famosa Lei Rouanet, que passou anos e anos alimentando o cofrinho de uns poucos artistas renomados e amigos do rei e que, na verdade, pouco serviam verdadeiramente aos propósitos da cultura. E, muito importante, por conta do governo federal não faltou assistência e firmeza no combate a esta loucura que veio da China. Bilhões foram dispendidos à hora certa. O restante, fazer uso do dinheiro, ficou por conta de governadores e prefeitos e, parece que muitos não fizeram direitinho o seu dever de casa, prescrito pelo STF, com total liberdade para usar e abusar em tempos de urgência e emergência. Auxílio emergencial, útil, necessário, essencial, ajudou muitas famílias a atravessarem este período difícil de isolamento e lockdown, fábrica de desempregos. E o Brasil é um dos países que mais vacina no mundo, já que vacinar tornou-se o protótipo da salvação da humanidade…
Fico imaginando… Se não fossem estes acontecimentos funestos, que trouxeram prejuízos a um mundo imerso nesta monstruosidade que veio do país do Sol Nascente (além de outras coisinhas ruins que são deste país mesmo), estaríamos, por certo, voando em céu de brigadeiro.
Mas sabem qual a pior coisa do governo Bolsonaro? Pois não existe governo no qual não haja… Neste governo do qual estamos falando, a pior coisa chama-se OPOSIÇÃO.
A oposição atual está armada até os dentes para combater o presidente. A ela não interessa o bem e o progresso do país. Ao contrário, a turma do “quanto pior melhor” faz qualquer negócio e reza brava para tudo dar errado, nem que isto atinja de maneira grosseira e prejudicial o povo brasileiro. Desde o início armaram sua trama anti-Brasil: cortaram o debate de ideias, o diálogo franco e aberto (sem toma lá dá cá),sabotam as indicações do presidente e quando não conseguem sabotar, tentam criar um clima de antagonismo e dificuldades, por melhor que seja a indicação e por mais que seja prerrogativa exclusiva do presidente. Agora, por exemplo, ameaçam colocar em “banho maria” a indicação para vaga de Ministro do Supremo. E quem quer fazer esta balbúrdia, são os mesmos que ajudaram a formar este inominável STF que está aí posto e que vem impondo seguidas derrotas no combate à corrupção. Inventaram uma tal de CPI que é nada mais, nada menos do que um instrumento de desgaste do presidente Bolsonaro, meramente embasado em narrativas políticas frágeis, com pessoas sem nenhuma credibilidade, fazendo denúncias irresponsáveis. Um verdadeiro engodo. Um “super pedido” de impeachment, com 23 signatários (22, porque um teve a assinatura falsificada) foi a piada do dia. Sem comentários…
Difícil governar quando todas as iniciativas de um presidente são colocadas em “check”, não com o sentido legal de fiscalizar o governo e proteger a democracia, mas com o sentido ignóbil de inibir, perseguir, destruir.
“O eleitor que escolheu Bolsonaro escolheu um conjunto de valores e um conjunto de políticas. Querer mudar as coisas “no tapa” é um ataque ao eleitor e suas escolhas. O candidato é antes de tudo um símbolo: encarna os desejos e vontades da maioria”.
*Educadora e escritora – Uberlândia – MG