Ivan Santos – Jornalista
O político Jair Messias Bolsonaro (ou militar reformado) passou 28 anos como deputado federal eleito e reeleito, sempre criticando criminosos organizados, mudanças de costumes tradicionais e combatendo esquerdista, comunistas e até moinhos de vento. Militou quase três décadas no Baixo Clero da Câmara Federal (grupo de parlamentares inexpressivos). De uma hora para outra passou a combater a corrupção na política como se fosse obra só do PT; atacou as discussões sobre diversidade de gêneros e o Movimento LGTB que classificou como uma ação intencional de comunistas para destruir a família tradicional.
Na última eleição candidatou-se a presidente da República por um partido nanico, na ocasião, eleitoralmente inexpressivo. Usou fortemente as redes sociais na internet para atacar políticos de esquerda e os apontou como terroristas e inimigos do povo. Na campanha eleitoral de 2018 o Capitão Mito foi atacado por um maníaco em Juiz de for que o esfaqueou. O candidato, Luzeiro da Direita, foi internado para tratamento. Primeiro em Juiz de Fora, depois num hospital da elite, ¬
Eleito e empossado, o Capitão Mito nomeou um Ministério que passou a obedecê-lo fielmente. Sem programa, logo após aposse não pensou em reformas estruturais, abandonou o discurso liberal que, na realidade ele nunca teve e passou a criar confrontos com setores organizados na sociedade para se manter brilhante perante as pessoas que ainda nele acreditam, Na prática do processo político só pensa em reeleição. Realmente, o Capitão Presidente é um Mito Fabricado por humoristas liberais encantado com o poder temporal. Faz rir e chorar. É um especialista em emoções.