Ivan Santos – Jornalista
O governo do Brasil, hoje, liderado pela Esquerda, não tem dinheiro para melhorar a infraestrutura, custear como devia os serviços de saúde, a educação, custear com eficiência as ações de segurança ou oferecer três refeições diárias a todos os pobres do País. Não adianta pressionar o governo porque os governantes não podem obrar milagres.
Essa dura realidade está clara para quem analisar os relatórios do Governo sobre as contas públicas do País no primeiro semestre deste ano. O governo do esquerdista Lula luta para administrar uma dívida pública de R$ 5 Trilhões que consome parte do orçamento e não deixa sobras para melhorar a vida dos pobres do País.
Os técnicos em contas públicas trabalham para cumprir uma das promessas do presidente: realizar superávit primário no fim do ano.
A gigantesca a soma do pagamento de juros pela União, Estados e Municípios com uma Taxa Básica de 13,75% ao ano.
Para produzir superávit primário é grande o esforço que realizam os cidadãos do País que carregam uma carga tributária com o peso de 35% do PIB – Produto Interno Bruto ou todas as riquezas produzidas no País durante um ano.
Todo o esforço nacional para realizar a receita pública da União não é suficiente para pagar os juros da dívida pública de quase R$ 5 trilhões e melhorar a saúde, a educação e garantir mais segurança para todos. Com os constantes aumentos dos preços dos bens de primeira necessidade a vida do povão não melhorou até agora com o governo esquerdista.
Após o governo contabilizar as receitas e as obrigações a pagar, o rombo nas contas públicas ou déficit nominal está estimado em foi de CR$ 120 bilhões.
O Governo de Lula tem à frente vários desafios… As estradas permanecem esburacadas, a violência cresceu em todo o País, o desemprego continua elevado, o achatamento salarial e o trabalho informal estão enormes e assustam multidões. O medo continua a ocupar o lugar da esperança.
O Brasil não está bonito em 2023.
O governo do Brasil hoje, liderado pela esquerda, não tem dinheiro para coisas importantes, que deveriam ser sua prioridade. Mas tem dinheiro para aumentar maciçamente os gastos públicos com a promoção do inchaço da máquina pública, para emprestar a fundo perdido para republiquetas de governos totalitários, não falta para pagar luxos do rei e da rainha que se extasiam com as possibilidades de viver no melhor dos mundos, mesmo estando a plebe miserável, sobra para comprar parlamentares e esparramar bondades, há ministérios com gastos enormes sem licitação, cria Conselhos com mais de 300 conselheiros para não produzir coisa alguma, derruba a lei das Estatais para gastar acima do teto e fazer de cada uma delas um pólo político,como era anteriormente, inventa um arcabouço fiscal que, na opinião de economistas sérios e sábios redundará em prejuízos ao país, tem pressa em impor uma reforma tributária que irá penalizar ainda mais o povo brasileiro, pobre povo que não tem culpa pelo presidente que tem. Nem considera fazer uma reforma política e administrativa, neste país que deve ser, realmente, o mais gastador do mundo em benesses, mordomias, privilégios aos que se assentam nas cadeiras do poder. A continuar como está se desenhando, será impossível para o Brasil tomar o rumo de alguma coisa, muito menos da prosperidade e da paz. Não era de se ter esperança, era de se esperar…