Ivan Santos – Jornalista
Já estamos em 2024, o ano das eleições municipais. Os pré-candidatos oportunistas já circulam nos meios comunicação de olho numa estrutura que tem um orçamento anual de quase RS$ 5 bilhões anuais e muita influência política. A maioria dos pré-candidatos da oposição e da situação não tem projeto definido nem equipes preparadas para administrar o município. O eleito, certamente, vai formar as equipes com pessoas que encontrar no mercado de trabalho. Esse já pode dar certo ou resultar em fracasso retumbante.
Todo eleitor precisa levar em consideração que o candidato a prefeito de uma cidade com 900 milhões de habitantes e em constante crescimento impulsionado pela migração constante, precisa contar com uma equipe de operadores experientes para assumir Saúde, Segurança e Serviços Sociais. É bom um candidato, se eleito, esperar para montar a equipe executiva depois de instalado no comando da prefeitura. Quem tem equipe preparada para dirigir órgão público manterá equilíbrio administrativo e conduzirá uma administração positiva. Os aventureiros têm toda chance de ver a administração descer ladeira abaixo.
Em política não vale falsidade nem fingimento. Não há improviso em Educação nem em Saúde. Quem quiser administrar Uberlândia precisa contar com uma equipe preparada para assumir o Trabalho logo após a posse do prefeito.
Tem vários pretendes a ocupar a cadeira do prefeito Odelmo Leão – um administrador público experiente. Cada candidato deverá medir o peso da cidade e dizer, com franqueza aos eleitores com que equipe contará para administrar a cidade. Não cabe mais improvisação nem contar com apoio religioso deste e de outro mundo. Pensem nisso antes de votar.
Priorizar a indicação de técnicos/especialistas em cada área/setor da administração pública é medida lógica e que se faz urgente. Querer agradar partidos políticos com indicações de amadores em áreas que, teoricamente, exigem profundos conhecedores no assunto, é falta de respeito para com a comunidade uberlandense, um disparate.