Ivan Santos – Jornalista
Parte dos professores das Universidades e Escolas Técnicas de nível superior do Brasil decidiram entrar em greve nas cinco regiões do País a partir de hoje, 15 de abril. Os líderes do movimento exigem reajuste salarial de 22% em três parcelas de 7,06% sendo a primeira ainda neste ano e as outras em 2025 e 2026.
O Sindicado Nacional dos Professores, mais conhecido como ANDES-SN informou pela imprensa tradicional que além da recomposição salarial os manifestantes pedem investimentos públicos em todas as instituições de ensino superior que teriam sido abandonador pelo governo passado,
“Necessitamos de uma reorganização da carreira de docentes e de uma renovação de medidas restritivas de direitos de caráter regressivo que foram implementados nos últimos anos, de natureza previdenciária, que tiraram direitos e afetaram diretamente a aposentadoria, medidas que inibem o exercício do direito de greve, entre outras tantas”, disse Gustavo Seferian, presidente da Andes e professor de Direito da UFMG – Universidade de Minas Gerais.
De acordo com o porta-voz da Andes,, três entidades que representam o ensino superior no Brasil já anunciaram paralisação total das atividades docentes sem previsão de retorno as aulas enquanto não houver um acordo definitivo com as autoridades federais.