Festividades reúnem comunidade escolar e marcam o encerramento do primeiro semestre de aulas
GOV. MG.
Canjica, arroz doce, milho verde e pipoca são algumas das delícias apreciadas nessa época do ano. Inicialmente junino, o período se tornou tão festivo que foi estendido também para o mês de julho em todo o Brasil.
Reconhecida este ano como manifestação da cultura nacional, na rede estadual de ensino a tradição também é valorizada. Além das comidas típicas, a comunidade escolar promove gincanas, danças e brincadeiras típicas, como pescaria, boca do palhaço e correio elegante.
A chegada das festas típicas marca também o encerramento de mais um semestre letivo e início do recesso escolar. Em muitas escolas da rede estadual a festa julina foi acompanhada pelo último dia de aula.
“Promovemos com os estudantes um estudo de geografia e história para produção dos conteúdos da festa junina, como ritmos, culinária, vestuário, para embasar nossas produções para a festa”, conta a diretora da Escola Estadual Nossa Senhora Auxiliadora, Wanir Nascimento, em Ouro Preto. A festa reuniu cerca de 2.500 pessoas das comunidades da região no último dia 13 para prestigiar as apresentações dos estudantes.
“A festa julina da nossa escola foi muito linda. Tinha muita comida gostosa, como canjica, churrasco, espetinho de fruta, pé de moleque e a pescaria ainda tinha muitos presentes de encher os olhos. As danças também gostei bastante, pois ensaiamos muito pra ficar bem bonito. Minha mãe também adorou nossa festa”, conta o estudante da E.E. Nossa Senhora Auxiliadora, Lorenzo Mendes, do 4º ano do ensino fundamental.
Quadrilha que virou curta-metragem
As festas típicas ultrapassaram as quadras e foram para dentro da sala de aula. Na Escola Estadual Erezinha Antunes Martins, em Nova Porteirinha, no Norte de Minas, a época julina virou tema de um curta-metragem. A professora Aline Esteves, que leciona Projeto de Vida, aproveitou o envolvimento dos estudantes com a festa típica da escola e da cidade para propor a produção de um curta-metragem.
“Sertão em alvoroço” conta com humor a história de um casamento no interior. “Avaliei que seria divertido explorar a tradição das festas caipiras, com atividades que envolvessem música, dança e teatro, que chamam a atenção dos estudantes. Eles toparam a ideia e apresentaram um curta-metragem divertido e de qualidade”, afirmou a professora, que leciona na escola há 24 anos.
Em breve o material será exibido na praça da cidade, local em que os estudantes também apresentaram a quadrilha da escola, na Festa Cultural de Nova Porteirinha.
O curta-metragem deixou os estudantes com gostinho de quero mais. “Eu amo festas típicas! E participar de uma produção como essa dentro da temática me deixou ainda ainda animada. Ao longo das gravações pude perceber que eu e meus colegas desenvolvemos mais a criatividade, coletividade e a colaboração. Trabalhar com a curta metragem foi uma experiência nova e enriquecedora para mim. Estou muito satisfeita com o resultado e ansiosa para participar de novos projetos”, afirma Ingrid Lima dos Santos, estudante diretora e roteirista de “Sertão em Alvoroço”.
Festa típica também nas Superintendências Regionais de Ensino
As comemorações chegaram também até as Superintendências Regionais de Ensino (SRE), que aproveitaram a época para fazer o fechamento do primeiro semestre de 2024 e reunir os servidores para alinhamento do semestre seguinte.
“Tivemos um momento para confraternizar e avaliar as ações do semestre, com a apresentação de dados da SRE e um momento de reflexão sobre a gestão do tempo no trabalho e na vida. E, para fechar com chave de ouro, tivemos um lanche típico com caldos, quitutes e sorteios de brindes”, comenta o Superintendente da Regional de Ensino de Nova Era, Joel Santos.
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