Dr. Flávio de Andrade Goulart*
Aproximam-se as eleições municipais e nós no DF estaremos de fora. Um dia ainda hei de entender por que não somos um município brasileiro e sim este pseudo-estado (que não é uma coisa e nem deixa de ser a outra…). A saúde é uma das principais preocupações da população e deve estar entre as pautas prioritárias das candidatas e candidatos das próximas eleições. Um caminho estratégico para fortalecer a saúde pública é investir na Atenção Primária à Saúde (APS). Por isso, o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), em uma parceria com a Umane e a Fundação José Luiz Egydio Setúbal, lançam este projeto Mais SUS nas Cidades: 5 propostas para fortalecer a saúde pública nos municípios brasileiros, de forma a sensibilizar para que as gestões municipais priorizem de fato a saúde pública nas propostas de campanha e as integrem à agenda política dos novos mandatos a partir de 2025, com base em evidências científicas e resultados empíricos, voltadas particularmente para expansão, qualificação e fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, possibilitando uma melhor alocação de recursos, a redução de desigualdades, a ampliação do acesso à saúde e a diminuição de gastos com tratamentos por complicações que poderiam ser evitadas com uma APS fortalecida e com uma agenda de promoção da saúde da população. Aqui vai um resumo das propostas e ao final o link para acessar o documento completo.
O QUE? COMO?
(1) Ampliar a capacidade do sistema de saúde municipal para melhorar o acesso e a infraestrutura da APS Melhorar o acesso aos serviços e garantir a resolutividade da Atenção Primária, provendo equipamentos e profissionais para efetivar a carteira de serviços
(2) Garantir que todos os cidadãos tenham acesso aos cuidados de saúde em menor tempo Aumentar a eficiência da prestação de serviços da APS a partir do aprimoramento do sistema de marcação de consultas e de estratégias de integração digital para reduzir faltas
(3) Ampliar recursos humanos e valorizar profissionais de saúde Investir na ampliação de recursos humanos e na valorização de profissionais de saúde de acordo com as necessidades e possibilidades locais
(4) Aprimorar estratégias de comunicação com o cidadão Adotar estratégias de comunicação que visem informar os cidadãos sobre os serviços de saúde e que ao mesmo tempo permitam ouvir os usuários dos serviços sobre suas experiências
(5) Aumentar a qualidade de vida da população a partir do fortalecimento de ações de Promoção à Saúde Adotar uma agenda de Promoção à Saúde com propostas legislativas e de normas infralegais com o objetivo de reduzir a incidência de fatores de risco, tais como sedentarismo e má alimentação
Acesse aqui o documento completo:Mais-SUS-nas-Cidades-5-Propostas-1.pdf
***
Brasília não é formalmente um município, embora na prática o seja. Isso faz com que essas propostas valham para nossa cidade também. Para ver isso como isso poderia acontecer, acesse:
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Para uma discussão mais aprofundada sobre a questão da Descentralização da Saúde, à luz dos dispositivos do SUS, acesse: https://saudenodf.com.br/2024/08/28/a-saude-das-cidades-e-as-eleicoes/
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CategoriasNossa posição, Terceiros
TagsIEPS, Mais SUS, Saúde nas Cidades
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*Flávio de Andrade Goulart é médico, professor de Medicina na UFU e na UNB, secretário de Saúde em Uberlândia e sobrinho do poeta Carlos Drummond de Andrade