Empresa implementou canais exclusivos de contato com clientes do campo e realizou mais de 270 encontros com associações rurais para ouvir demandas
Crédito: Cemig / Divulgação
Com apenas quatro meses de funcionamento, o Programa Cemig Agro já colhe resultados expressivos no relacionamento com clientes rurais em Minas. De junho a setembro, as reclamações de clientes rurais registradas na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) caíram cerca de 30% em relação ao mesmo período de 2023.
Já na ouvidoria da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a queda das queixas na mesma época foi de 10,2% entre os clientes Agro. Entre as primeiras ações do programa, está a implementação de canais diretos de relacionamento e o estreitamento da relação com sindicatos e associações locais.
O Cemig Agro também avançou em outros aspectos que, juntos, buscam melhorar a qualidade do fornecimento de energia aos produtores rurais do estado.
O canal exclusivo do Cemig Agro (0800-721-6600) já totalizou cerca de 18 mil atendimentos desde junho. Além disso, os gestores e agentes de relacionamento da empresa realizaram mais de 270 encontros com entidades rurais e seus associados para apresentação do projeto e acolhimento das demandas em toda a área de concessão da companhia.
A gerente do Cemig Agro, Ciceli Martins, entende que, com as primeiras ações, o programa promoveu maior aproximação da empresa com os produtores rurais e organizações de classe. “Estamos compreendendo melhor as demandas dos clientes e, por outro lado, mostrando os desafios que a empresa precisa superar para levar energia de qualidade para uma área do tamanho da França”.
“Com essa troca de informações, estamos conseguindo atuar de maneira mais eficiente, melhorando a qualidade do serviço e a satisfação dos clientes”, afirma a gerente do programa Cemig Agro.
Um dos encontros com a comunidade rural foi realizado em Paracatu, no Noroeste de Minas. A presidente do Sindicato dos Produtores Rural da cidade, Rowena Petrol, observa que essa aproximação vem em boa hora. “Os produtores rurais viram com muito bons olhos a criação do Cemig Agro. Durante décadas, não tínhamos ninguém para acionar frente aos problemas que tínhamos. Essa aproximação é muito positiva”, diz.
Outras frentes
Além da melhoria do relacionamento, o Cemig Agro segue avançando em outros pontos que são importantes para melhorar o fornecimento de energia. Foram instalados mais 2,5 mil religadores automáticos e feita a limpeza de faixas de 33 mil quilômetros de redes de distribuição. A empresa também já convocou 228 novos eletricistas que, em breve, reforçarão as equipes de atendimento no campo.
“Com as manutenções preventivas, esperamos reduzir o número de interrupções causadas por quedas de árvores na rede. Quando ocorrer algum incidente do tipo, os religadores automáticos ajudam a fazer o restabelecimento da energia sem a necessidade de deslocamento de uma equipe, reduzindo o tempo de retorno do fornecimento”, explica Marney Antunes, vice-presidente de Distribuição da Cemig.
“Com isso, pretendemos reduzir tanto o número de interrupções quanto o tempo sem energia, o que vai melhorar o serviço para o produtor rural”, ressalta.
O Programa Minas Trifásico também segue em ritmo acelerado. Estão previstas a implementação de 30 mil quilômetros de redes trifásicas até 2028. Desde 2022, já foram instaladas 6,45 mil quilômetros de redes, com um investimento de R$ 1,4 bilhão.
Outro programa que impacto positivamente toda a população de Minas Gerais é o Mais Energia, que prevê construção de 200 novas subestações, aumentando em cerca de 50% o número de estruturas do tipo na área da concessão da empresa até 2028. Mais de cem novos equipamentos já foram entregues, 34 deles somente no ano de 2024.
As ações fazem parte do maior ciclo de investimentos da história da Cemig. No período 2024/2028, serão investidos cerca de R$ 35,6 bilhões em várias áreas, sendo que a maior parte (R$ 23 bilhões) destinados para o setor de distribuição. Somente para melhorias que impactam o setor do agro, estão previstos R$ 11 bilhões em investimentos, sendo que R$ 2,4 bilhões somente em 2024.