Ivan Santos Jonalista
Os eleitores brasileiros não tem memória. Poucos se lembraram de atos antidemocráticos cometidos por alguéns agentes político no ano passado. Um exemplo foi a eleição do coronel golpista, Ricardo Mello para a vice prefeitura de São Paulo.
Ricardo Mello é coronel da Polícia Miliar de São Paulo e apoiador do ex-presidente Bolsonaro. É politicamente identificado com a extrema direita conservadora e se apresentou nas redes sociais como defensor dos bons costumes e de uma família tradicional conservadora. Disse que entrou na politica para defender o projeto politico conservador do ex-presidente Bolsonaro.
O policial foi indicado pelo presidente Bolsonaro para presidir a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) onde permaneceu no posto por dois anos.
O coronel Melo defendeu uma intervenção militar para impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva e permanência do presidente Jair Bolsonaro na Presidência da República. Ricardo Mello também defendeu as concentrações populares na frente dos quartéis para apoiar a intervenção militar contra a posse do presidente eleito, Lula da Silva. “Ou ficar a pátria livre (de Lula) ou morrer pelo Brasil”, escreveu o coronel nas suas redes sociais. Em faixas exibidas por seguidores nas ruas de São Paulo foram vistas várias faixas com estas inscrições: “Intervenção já”.
O acampamento popular de Brasília, apoiado por bolsonaristas apoiados pelo Coronel Mello, invadiram as instalações dos Três Poderes e fizeram grandes depredações para estimular uma intervenção militar em favor da instalação de um governo ditatorial no Brasil.
Porque o Brasil continua a ser uma democracia, o coronel elitista da PM de São Paulo foi eleito vice-prefeito da maior cidade do País e vai tomar posse no dia 1 de janeiro de 2025. Para esta eleição Bolsonaro nem o coronel alegaram que a eleiçõo foi fraudada.