Paulo Henrique Coimbra de Oliveira – Economista – RJ
Quem entende de Imposto de Renda e suas consequências são os auditores fiscais. Então nem o Presidente, o Congresso , o judiciário e a cúpula do executivo têm a competência mínima necessária para opinar sobre esse assunto. A UNAFISCO, que é a associação que congrega os auditores fiscais vem opinando há muito tempo sobre a defasagem na tabela. O último estudo aponta 167 % desde 1994. A canalhada que governou o país neste período (1994-2024), na ânsia arrecadatória que visa principalmente a sobra de dinheiro para roubar pouco se lixava para os contribuintes. A classe média, que é a locomotiva do país, poderia a bem da verdade ter consumido mais estimulando progresso do país. Mas, infelizmente, não enxergam um palmo à frente. Corrigida , por uma questão de justiça a tabela, teriamos do ponto de vista econômico gerado mais receita em função do aumento do consumo. Isto é teoria econômica. E 5000,00 proposto por Lula está aquém da defasagem. Hoje o correto seria 6000,00. Basta calcular o acréscimo de 167 %. E que se estabelecesse novas alíquotas de até 40 % como é nos países do primeiro mundo. Não custa tentar. Poderia dar certo.
O pior de pagar impostos é ter a triste impressão ou a plena certeza que o nosso dinheiro, ganho com trabalho e empenho, será mais usado para servir à corrupção, aos privilégios, às mordomias, às farras com o bem público do que necessariamente com tudo que o Brasil e o povo brasileiro precisa. É de doer o coração!