Ivan Santos*

Começou, precariamente e apenas com uma vacina – a Coronavac Chinesa – a vacinação de grupos prioritários no Brasil. A vacina ainda não é uma solução definitiva para o combate à destruição provocada pela Epidemia de Coronavírus. É uma esperança. As pessoas no Brasil e no mundo seguem assustadas e a economia, abalada em todos os países, pobres ou ricos. O ano de 2020 será lembrado como o da grande recessão que aumentou o número de desempregados e de pobres no Brasil e no mundo. Vai ser um ano inesquecível no Brasil e no Mundo.
A vacinação em massa é vista com esperança para a reconstrução da economia mundial e, no Brasil, como tempo de reformas para inserir a produção econômica nacional na competição internacional. Produção com novos métodos e novos procedimentos. Parar e não se atualizar é ser atropelado pela realidade pós Pandemia.
A diretora geral do Fundo Monetário Internacional – FMI – Kristalina Georgieva, comentou ontem que a economia mundial foi abalada no ano passado, mas neste ano começa a reagir. Ele foi otimista, mas prudente ao dizer que as vacinas que todos esperam são maravilhas, mas não uma varinha mágica. Para ela a recuperação está em andamento e não muito distante, mas será parcial e desigual no mundo. País que não se reciclar e não fizer reformas estruturais poderá patinar à margem da retomada mundial do desenvolvimento econômico, principalmente na fase pós Pandemia. Foi um recado para países como o Brasil que não cuidam de reformas estruturais por causa de politicagem.
O modelo da produção econômica liberal é bonito e promissor em tempo de bonança, mas em momentos de crise como esta produzida pela Pandemia e como foi a de 2008, é preciso que os agentes econômicos contem com apoio do Governo para que possam se manter de pé e possem recuperar as empresas para reativar a produção e reaquecer o mercado consumidor. Se o governo do Brasil não entender o momento difícil por que passa a economia nacional e a mundial vai ser difícil sair do calabouço.

*Jornalista