Ivan Santos*
Segundo o Instituto Datafolha a popularidade do presidente Capitão Mito Bolsonaro caiu significativamente. O resultado da pesquisa retrata um cenário do momento com o agravamento da Pandemia de Corona 19 e a entrada em cena de um ator como o ex-presidente Lula na Oposição. São fenômenos do momento que não servem hoje para indicar um quadro real na sucessão presidencial em outubro do ano que vem. Até lá vai correr muita água por baixo da ponte.
O presidente Capitão Mito Bolsonaro é um ator político imprevisível. Sabe mexer o dono no tacho da direita com ingredientes contra a esquerda e contra Lula e o PT. A vacina, tão criticada pelo Mito, poderá ser a salvação do projeto político continuísta dele. Se o Capitão abastecer os postos de saúde de todo o Brasil com vacinas suficientes para vacinar os brasileiros que estão assustados com o vírus Corona, a imagem dele na opinião pública nacional tem boa chance de melhorar. A opinião pública no Brasil é mutável como nuvem. Muda de um instante para outro, como a política.
O Capitão Mito precisa parar de ouvir conselheiros radicais e se convencer de que foi eleito para ser o presidente do Brasil por quatro anos. Não foi eleito para ser o presidente de uma facção que se intitula liberal da direita, mas na realidade, é composta de fanáticos que só aspiram ao poder temporal na República. O Capitão foi eleito para ser o presidente do Brasil. Isto é: presidente de todos os brasileiros. Então a obrigação primeira do presidente é unir a nação, neste momento, para combater o vírus que já matou quase 300 mil brasileiros e continua devastador.
*Jornalista