Ascom/CMU
O proprietário de escola particular e representando o Sindicato das Escolas Particulares do Triângulo Mineiro, Tomé de Freitas Caires Junior, e a presidente da Associação Triângulo Mineiro dos Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais (ATRIMII) Leide Evangelista, compareceram ao Legislativo durante a 7ª reunião ordinária do mês no dia 12 de maio para fazerem uso da tribuna e falarem aos vereadores e população.
Tomé de Freitas afirmou estar apreensivo com as autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário porque estas lideranças estão negando a ciência e especialidades médicas quando não reconhecem a escola como atividade essencial. Segundo ele a escola não é ambiente de contaminação e que alunos são cuidados e protegidos; disse também que a mortalidade entre zero e 19 anos é inexistente e estão negando isso no Brasil. Tomé de Freitas considerou que não podem esperar a vacinação dos professores enquanto bares e restaurantes estão abertos e, que as autoridades serão responsabilizadas por essa negligência. Tomé de Freitas pediu apoio ao Legislativo para que seja suspensa a liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e voltar as aulas presenciais nas escolas porque crianças não contaminam e sim os adultos por isso defende a abertura das escolas cumprindo os protocolos sanitários. Ele fez um apelo para que não pensem nas intrigas, politização da pandemia e interesses menores que não sabem quais e, que se solidarizam com as escolas públicas para vencerem o corporativismo e o comodismo.
Leide Evangelista, presidente da ATRIMII, informou que veio ao Legislativo para divulgar sobre as doenças crônicas intestinais e o trabalho da associação; informou também que as causas das doenças são desconhecidas mas que o corpo entende que o intestino é um inimigo a ser combatido e são necessários tratamentos permanentes. Leide Evangelista afirma que é preciso um diagnóstico rápido porque os sintomas são parecidos com outras comorbidades mas as consultas e colonoscopias demoram muito tempo, mesmo antes da pandemia de Covid-19. Leide Evangelista disse que o atendimento da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) é excelente mas de difícil acesso. São mais de 10 milhões de portadores de doenças intestinais crônicas no mundo e os sintomas mais comuns são: dores intestinais constantes, diarréias, sangramentos, dores nas articulações e alterações hepáticas. Leide Evangelista pediu apoio ao Legislativo para divulgarem as doenças porque é preciso romper os tabus e constrangimentos que dificultam a aceitação da doença.