Diógenes Pereira da Silva*
*As redes sociais e suas certezas*
Através de grupos de WhattsApp os quais faço parte, percebe-se certa tônica argumentativa pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Por exemplo, é possível observar estruturas de poder. São locais onde não existe o contraditório, apenas uma visão única, a de que Bolsonaro seria um “salvador” diante de um inimigo comum que, no caso, é qualquer um que discorde deles.
Neste contexto, vive-se no Brasil um espectro polarizado da política que, raramente se permite a discussão salutar; e nestes casos é comum que ocorra manifestação de atos de desrespeito e difamação do outro que por fim, acabam por consolidar em ataques com intuito de difamar quem não escolhe o mesmo candidato.
Existem diferentes opiniões sobre praticamente todos os assuntos do cotidiano, mas na política Tupiniquim tem acirrado os ânimos e acalorado discussões, especialmente nas redes sociais.
Se alguém vota no candidato (a) e, naturalmente, não é em quem eu voltaria, é importante ter em mente que cada pessoa pode pensar de uma maneira e enxergar determinada situação por uma ótica diferente e se manifestar como quiser.
As manifestações do pensamento e escolha são livres. O ponto (chave) da questão é o respeito que todos precisam ter quanto a diversidade em suas escolhas: isso é democracia. Em um grupo de mais de 250 participantes, não pode prosperar o radicalismo de alguns poucos.
Precisamos ter a consciência de que não somos donos da verdade e que política muda e os candidatos também e por mais que não concordemos com determinado ponto de vista ou escolha, devemos respeitá-lo.
“Tenente do QOR da PMMG