Marília Alves Cunha – Educadora e escritora – Uberlândia – MG

Lí, dia desses, uma historinha singela, mas de peculiar conteúdo. Por isto a repasso para os leitores. Cabe a cada um fazer a analogia que quiser…

Havia um burro amarrado a uma árvore. Aí, veio o demônio e o soltou. O burro entrou na horta dos camponeses vizinhos e começou a comer toda a plantação. A mulher do camponês, dono da horta, quando viu aquilo, pegou o rifle e disparou, matando o burro. O dono do burro ouviu o disparo, saiu da sua casa e viu o burro morto. Ficou enraivecido, pegou o rifle e matou a mulher do camponês. Ao voltar para casa o camponês encontrou a mulher morta e matou o dono do burro. Os filhos do dono do burro ao ver o pai morto, queimaram a fazenda do camponês. O camponês, em represália os matou…

Aí, pensando que aquilo só podia ser obra do demônio, perguntaram ao capiroto o que ele tinha feito e ele respondeu: Nada de mais. Apenas soltei o burro!

Se você quiser destruir um país, solte o burro. Quando um analfabeto consegue manipular as cortes maiores é sinal de que o país virou um curral. Os jumentos tomaram o poder!