Trecho de mais de 20 quilômetros passou por melhorias no pavimento e ganhou nova sinalização viária
O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) concluiu os serviços de recuperação funcional da rodovia MG-311, na região do Vale do Rio Doce. Além das melhorias no pavimento, a estrada também recebeu nova sinalização.

Crédito das imagens: DER-MG / Divulgação

O trecho tem cerca de 20 quilômetros de extensão, entre o entroncamento da BR-116, em Campanário, até o município de Pescador. Cerca de R$ 9 milhões foram investidos nas melhorias que integram o Provias, maior pacote de intervenções rodoviárias da última década.

Os trabalhos tiveram como foco a recuperação funcional da pista com serviços de fresagem, reciclagem do pavimento, serviços de drenagem e implantação de nova sinalização horizontal e vertical.

Eficiência

“Com a conclusão de mais essa obra, proporcionamos eficiência e segurança ao transporte da produção agrícola da região”, destaca o diretor-geral do DER-MG, Rodrigo Tavares. “Estradas em boas condições e bem sinalizadas representam redução do custo logístico, o que favorece a atividade econômica de importantes regiões produtoras do nosso estado”, finaliza.

A MG-311 é a principal ligação entre as rodovias BR-116 e a MGC-381. O trecho recebe um volume médio de 5 mil veículos por dia, uma vez que diminui em cerca de 90 quilômetros a distância entre o Vale do Mucuri e o norte do estado do Espírito Santo.

Provias

O Provias, do Governo de Minas, tem como objetivo reverter a situação precária em que se encontram muitas rodovias mineiras devido ao baixo investimento realizado por gestões anteriores na manutenção das estradas. O programa leva mais segurança e investimentos para o estado.

O programa conta com R$ 2 bilhões em investimentos, que estão sendo aplicados em mais de cem intervenções em rodovias de Norte a Sul do estado.

Dos recursos destinados ao Provias, R$ 1,4 bilhão são originados do Acordo Judicial assinado com o objetivo de reparar danos decorrentes do desastre de Brumadinho, que tirou 272 vidas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais.

Além disso, cerca de R$ 120 milhões têm origem no Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado entre o Governo de Minas e a Fundação Renova. O restante é fruto de convênios e emendas parlamentares estaduais e federais, parcerias com empresas e convênios com prefeituras.