Ivan Santos – Jornalista – Uberlândia – MG
Em São Paulo e em outras cidades maiores do Brasil, o PT e seus adversários promovem esforços para encaminhar a campanha eleitoral como uma disputa entre os partidos liderados pelo presidente Lula e pelo ex-presidente Bolsonaro. É uma tentativa de polarizar as disputas entre a direita e a esquerda no processo eleitoral municipal. Em Uberlândia essa tática poderá não vai dar certo.
Em Uberlândia, o principal líder político é o prefeito Odelmo Leão que cumpre o segundo mandato e não poderá candidatar-se à reeleição. A mulher do prefeito que foi auxiliar dele nos dois mandatos, hoje é deputada federal – Ana Paulo Junqueira Leão – e, por causa de impedimento legal, não pode ser candidata a prefeita neste ano. Poderá ser em 2028. O grupo próximo do prefeito indicou o vice-prefeito Paulo Sérgio Ferreira (PSD) como candidato à sucessão de Odelmo Leão (PP). O prefeito, hábil estrategista eleitoral, disse no fim do ano passado que no final do primeiro trimestre deste ano vai fazer uma pesquisa entre companheiros para ver quem tem possibilidade de se reeleger.
Na prática do processo político, o prefeito Odelmo Leão não tem preferência por candidato à própria sucessão. Se Paulo Sérgio ou outro candidato do grupo for eleito prefeito, com certeza será candidato à reeleição em 2028 e nesse ano Odelmo Leão deverá apoiar para prefeita a deputada federal Ana Paula Junqueira que poderá não ser candidata à reeleição em 2026 para apoiar o retorno do marido dela à Câmara Federal.
Odelmo Leão já disse que não vai pendurar as chuteiras ao transferir o cargo de prefeito ao sucessor ou sucessora em janeiro de 2025. Para ele continuar ativo na política vai precisar de um cargo – senador ou deputado federal. O jogo está apenas no começo. Na eleição deste ano o PT poderá se sentir fortalecido se tiver o apoio do presidente Lula e lançar a deputada federal Dandara. Vai haver também candidatos aventureiros. O eleitorado, por enquanto, está em silencio absoluto. Por esta razão elementar, na eleição poderá dar zebra ou tatu na cabeça.
….e tudo voltará a ser como antes.
Paulo Sérgio, é a continuação do coronelismo, só Jesus na causa, Adriano Zago é um bom sujeito, mais Caporezzo está mostrando mais protagonismo e visão política. Leonidio Bouças e Paulo Sérgio são de oligarquias ultrapassadas