Ivan Santos – Jornalista
A fase atual do processo político em Uberlândia como em todos os municípios do País é dedicada às negociações entre partidos para formar coligações e escolher candidatos a prefeito e vereadores. A Situação tem um comandante forte e experiente: o prefeito Odelmo Leão. Tem o vice-prefeito Paulo Sérgio Ferreira, um engenheiro com experiência administrativa que promete seguir a linha e o estilo administrativo do prefeito Odelmo Lei. O prefeito, desde o ano que vem, disse que depois de março (mês corrente), promoveria uma pesquisa de intenções de votos na população e apoiaria e candidato melhor avaliado na opinião pública. Como na situação há vários aspirantes ao cargo executivo máximo no município, muitos esperam pela pesquisa e pelo apoio do prefeito.
A oposição política em Uberlândia está centrada na Câmara Municipal onde um grupo de 14 vereadores critica a administração e joga para a plateia. Todos com a esperança de sensibilizar os eleitores para conquistar a reeleição. Os pré-candidatos a prefeito, na oposição, ainda não estão definidos. O tempo atual é dedicado às articulações para formar grupos com capacidade eleitoral para disputar uma eleição majoritária.
Uberlândia foi a cidade que mais cresceu em Minas Gerais nos últimos cinco anos. Todo crescimento urbano acelerado gera problemas difíceis de resolver. O futuro prefeito precisa ter apoio político no Estado e na União para construir mais um hospital público, pelo menos mais cinco UAIS e ampliar a rede de atendimento primária com a criação de mais PSFs. Precisa construir mais escolas e creches e modernizar os cursos profissionalizantes oferecidos à população. Além disso precisa ampliar a rede de circulação de ônibus urbanos e exigir do Estado mais ações na área de segurança. Isto não é tarefa para políticos amadores deslumbrados com o poder.
Sim. À Saúde e Educação “prioridade zero”; a Segurança Pública embora a cargo do Estado, pede a criação da Guarda Municipal.