Segunda fase da mobilização começou no último fim de semana; estão disponíveis 37 pontos fixos, além de pontos itinerantes, para atender todos os setores da cidade
Danilo Henriques/Secretaria de Governo e Comunicação- PMU
A Secretaria Municipal de Saúde continua nesta semana com a etapa urbana da 40ª edição da Campanha de Vacinação Antirrábica de cães e gatos. A estimativa é vacinar 70 mil cães e gatos. Até sábado (21), estão sendo disponibilizados 37 pontos fixos, além dos itinerantes, mapeados para atender a todos os setores da cidade. O atendimento acontece das 8h às 17h. O roteiro dos postos de vacinação pode ser conferido no Portal da Prefeitura de Uberlândia. (Clique aqui)
As doses da vacina são aplicadas pelas equipes do Programa Municipal de Controle da Raiva, da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ). Para garantir a segurança dos donos e vacinadores, além de facilitar a aplicação das doses, é fundamental que a população leve os cachorros com coleiras. Para animais de grande porte ou agressivos, também é essencial o uso de focinheiras. Já os gatos devem estar envolvidos em toalhas ou em materiais adequados para proteção.
“Não é necessário apresentar o cartão para garantir a imunização, pois os tutores receberão um comprovante, que poderá ser anexado aos documentos anteriores. Devem ser vacinados cães e gatos com mais de três meses de vida. Os animais que estiverem doentes só podem ser imunizados após se restabelecerem. As cachorras e gatas gestantes ou lactantes também receberão a dose somente após a gestação e o desmame”, explicou a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Raiva, Lilian Andrade.
Combate à raiva
As ações do Programa Municipal de Controle da Raiva acontecem permanentemente durante todo o ano, com orientações, trabalhos de bloqueio e monitoramento do vírus, além de um posto de vacinação na UVZ- um conjunto de fatores que deixa Uberlândia há mais de 30 anos sem registros da doença em cães e gatos.
Embora o município apresente uma realidade positiva, a participação da comunidade é fundamental para manter os índices atuais. A doença não tem cura e pode levar os animais à morte em poucos dias após o surgimento dos primeiros sintomas. O mesmo acontece com o ser humano se não procurar atendimento médico rapidamente após ser mordido por algum cão ou gato infectado.