Ivan Santos – Jornalista
Está chegando a hoje decisiva para que cada uberlandense, homem e mulher com direito político, escolher o mandatário para os próximos quatro anos.
Alguém disse no passado que voto não tem preço; tem consequência. Se os eleitores, pelo voto escolher um bom administrador, a cidade vai continuar a progredir. Se for um voto sem responsabilidade, todos sofrerão consequências desagradáveis.
É bom lembrar a todos que o futuro prefeito de Uberlândia vai administrar um orçamento de mais de R$ 5 bilhões no primeiro ano. É muito dinheiro. É o segundo orçamento público municipal do Estado de Minas Gerais.
Um candidato promete transporte gratuito para estudantes nos ônibus municipais. Muito bonito na campanha eleitoral. No entanto, não há milagre. Os ônibus não se movimentarão sem combustível e sem manutenção e estes itens custam dinheiro. O dinheiro para movimentar os ônibus não vai cair do céu. Vai sair do orçamento municipal para beneficiar as famílias dos estudantes. Isto quer dizer que haverá menos dinheiro para custear a saúde para todos, educação e a assistência social. A prefeitura contará com menos dinheiro nos serviços essenciais.
Muitos vão dizer que o orçamento publico municipal é grande. Seria grande se Uberlândia tivesse uma população como a de Araguari ou Uberaba. A população de Uberlândia hoje tem mais de 800 mil viventes. Então tem grandes problemas, naturais em uma cidade grande. Aqui o prefeito tem que construir mais creches todos os anos, oferecer mais serviços de saúde, gastar mais com a coleta de lixo e com a manutenção de parques públicos. Maior a cidade, maiores os problemas.
Antes de votar, pense que não há almoço de graça e que mais e melhores serviços públicos municipais dependem de mais dinheiro.
O jogo de poder está na mesa. Domingo que vem o destino e o futuro de Uberlândia estará no controle dos eleitores locais. Eles decidirão sobre a futuro deste município. E não se esqueçam: voto não tem preço; tem consequências.