Para o governador em exercício, a inauguração da nova planta da CBMM é uma etapa importante do desenvolvimento produtivo do nióbio, que vai permitir a produção em escala industrial do fornecimento de óxidos para baterias.
“Eles se destacam por desenvolver os mercados em que pretendem atuar. Aqui nós temos mais um exemplo, com muito investimento em pesquisa, a inauguração de uma planta nova sem par no mundo, e que temos certeza que vai representar uma nova etapa para esse momento de transição energética em Minas”, destacou Professor Mateus.

Produção de baterias

RENATO COBUCCI/IMPRENSA/MG

A CBMM celebrou protocolo de intenções com o Governo de Minas para a inauguração da nova planta. O investimento previsto foi de R$ 2,2 bilhões, com expectativa de gerar mais de 130 empregos diretos.

A nova geração de baterias se caracteriza pela alta potência, recarga ultrarrápida e elevada durabilidade para atender as demandas da indústria automotiva.

Toda a produção da nova planta será destinada aos clientes da Echion, localizados principalmente na Europa, além de América do Norte, América do Sul e partes da Ásia.

A CBMM estabeleceu uma meta de atingir 30% de sua receita proveniente de produtos não siderúrgicos até 2030. Anualmente, a companhia investe R$ 250 milhões em seu Programa de Tecnologia.

Essa parceria com a Echion é fundamental para maximizar o potencial de novos materiais, focando no desenvolvimento de ânodos que incorporam nióbio, aumentando a eficiência e a durabilidade das baterias.

Como parte de seu plano estratégico de crescimento, a CBMM objetiva atingir uma capacidade de 20 mil toneladas de óxido de nióbio para baterias até 2030.

“Na CBMM, esperamos um crescimento acelerado no setor de baterias nos próximos anos. Estamos orgulhosos de comemorar os frutos desta parceria que reforça nosso Plano de Sustentabilidade e se alinha às tendências globais de descarbonização e promoção da eletrificação. Essa inauguração é um marco na nossa história e permite que a CBMM continue transformando ciência em tecnologia, e tecnologia em negócios”, disse o CEO da CBMM, Ricardo Lima.