Ivan Santos – Jornalista

O empresário Paulo Sérgio neste momento revê seus compromissos eleitorais e prepara a lista de secretários que nomeará após sua posse no dia primeiro de janeiro. Uberlândia, que ele vai governar durante quatro anos é um dos maiores municípios de Minas Gerais e do Brasil, hoje com cerca de 800 mil habitantes. Por ser área de migração constante, tem grandes problemas a resolver na Educação, Saúde e Transportes coletivos.
O Brasil tem 5.570 municípios, dos quais apenas 49 tem mais de 500 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O município de Uberlândia tem problemas próprios, entre os quais destaca-se o crescimento demográfico acelerado impulsionado pela migração creste. Este fato obriga o prefeito e construir mais creches todos os meses, mais Unidades de Saúde Pública, mais habitações e oferecer mais transportes coletivos.

O prefeito eleito Paulo Sérgio é experiente e, nos últimos oito anos foi ovce-prefeito da Cidade. Ele sabe que depois da Pandemia do Coronavírus houve queda de arrecadação de impostos e com recursos próprios ele terá que enfrentar a demanda reprimida no serviço de saúde. Na área social o futuro prefeito terá que enfrentar um problema delicado: a população que hoje vive na rua e tem aumentado depois da Pandemia.

Um dos grandes desafios para o próximo prefeito será lidar com uma possível queda na arrecadação de impostos. Com a diminuição da atividade econômica e o aumento do desemprego, a tendência é que o município de Uberlândia arrecade menos e, assim, tenha recursos escassos para investir em setores importantes, como educação, saúde e mobilidade.
No geral, a arrecadação de Uberlândia se divide entre recursos próprios, como IPTU e ISS, repasses dos governos federal, com o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), e verbas oriundas do governo estadual, como uma participação no bolo do ICMS. O peso de cada um desses impostos depende de fatores como o tamanho do município e a maneira como o tributo é cobrado. “Tirando o IPTU, os outros impostos dependem da atividade econômica, pois incidem sobre o consumo. A maioria dos municípios tem certa dependência dos repasses do ICMS, que são fortemente impactados pela recessão.

Caso a economia não melhore nos próximos anos, é possível que Uberlândia tenha menos verbas para investir em políticas públicas. Se não houver um impulso na arrecadação, as dificuldades para o futuro prefeito serão grandes.