Ana Coelho Carvalho- Bióloga – Uberlândia – MG
Não gosto de enviar mensagens de bom dia, boa tarde, boa noite…Não sei se as pessoas têm tanto tempo assim de ficarem lendo. Mas gosto de muitas que recebo. Por exemplo, desta : -“Se é para viver, vamos viver direito. Com conteúdo. Troque o verbo, mude a frase, inverta a culpa. O sujeito da oração é você. A história é sua, mãos à obra! Melhore aquele capítulo, joque fora o que não cabe mais, embole a tristeza , o medo, aceite seus erros, reescreva-se. Republique-se. Reinvente-se. E transforme-se na melhor edição feita de você.”
É isso aí. Cada um escreve a sua história. Se aquele capítulo não está bom, embola tudo, amassa, joga no lixo e começa a escrever outro. Invente, ouse, sonhe, enfrente desafios.
Desapegar de alguns objetos pode ser um problema enorme. Ou pelas lembranças boas que eles trazem, ou por não saber como e onde descartar, ou por preguiça e comodismo, ou por pensar que podemos achar outro uso para eles. E até mesmo por nostalgia, pois podem ser uma fonte de consolo e de conforto em tempos de saudades
, como penso que foi o caso da minha mãe. Velhinha, sentada no banco do quintal, certo dia separava algumas tranqueiras de uma gaveta. Encontrou uma caixinha branca, sacudiu, abriu e me perguntou: -“Sabe o que tem aqui?” Na hora, por intuição e conhecendo como ela gostava de guardar coisas velhas, respondi: “- Deve ser o meu umbigo, sequinho!” Jesus, e era! Ficamos as duas boquiabertas, ela por eu ter adivinhado e eu por ela …
il?
“A história não vai se repetir se a gente tiver coragem de enfrenta-la, a coragem que nos faltou depois da Ditadura S
Mineiro, que é mineiro, tem que ver!
Por exemplo, na última crônica que escrevi, “Brazilian thong”, sobre a mania que temos de guardar e usar coisas velhas, os comentários foram divertidos e variados. Muitas leitoras contaram que guardam o umbigo dos filhos e que, de maneira alguma, aconteça o que acontecer, irão descartá-los. Uma, que mora na fazenda, contou que sua mãe enterrou seu umbigo no mourão da porteira do curral, para ter muito gado, mas que ela não conseguiu enterrar o da filha. Outra relatou um caso assustador, do enterro de um homem de 33 anos que tinha um bebê de um ano. O bebê estava num quarto ao lado da sala do …
EVANGELHO SECRETO
Li recentemente o livro “O Evangelho secreto da Virgem Maria”, de autoria de Santiago Martín, um sacerdote católico espanhol. Ele, um aficionado por documentos antigos, pesquisou textos apócrifos sobre Maria. Esses escritos, de natureza religiosa, mas não incluídos no cânone oficial das escrituras sagradas, tratam da vida de Maria, sua maternidade e seu papel na história cristã. Baseado em seus estudos, o autor escreveu o livro na primeira pessoa, como se fosse Maria contando sua vida para João, o discípulo amado que ficou cuidando de Maria após a morte e ressureição de Jesus.
Há trechos muito belos, que ajudam a melhor conhecer e amar Maria. Por exemplo, no capítulo “Tinha quinze anos”, quando da anunciação do anjo Gabriel, Maria do bem?
COMENTÁRIOS DE LEITORES
Uma das recompensas ao escrever crônicas é receber os comentários dos leitores. Alguns são tão interessantes que vale a pena divulgá-los.
Por exemplo, na última crônica que escrevi, “Brazilian thong”, sobre a mania que temos de guardar e usar coisas velhas, os comentários foram divertidos e variados. Muitas leitoras contaram que guardam o umbigo dos filhos e que , de maneira alguma, aconteça o que acontecer, irão descartá-los. Uma, que mora na fazenda, contou que sua mãe enterrou seu umbigo no mourão da porteira do curral, para ter muito gado, mas que ela não conseguiu enterrar o da filha. Outra relatou um caso assustador, do enterro de um homem de 33 anos que tinha um bebê de um ano. O bebê estava num quarto ao lado da sala do …
Li recentemente o livro “O Evangelho secreto da Virgem Maria”, de autoria de Santiago Martín, um sacerdote católico espanhol. Ele , um aficionado por documentos antigos, pesquisou textos apócrifos sobre Maria. Esses escritos, de natureza religiosa mas não incluídos no cânone oficial das escrituras sagradas, tratam da vida de Maria, sua maternidade e seu papel na história cristã. Baseado em seus estudos, o autor escreveu o livro na primeira pessoa, como se fosse Maria contando sua vida para João, o discípulo amado que ficou cuidando de Maria após a morte e ressureição de Jesus.
Há trechos muito belos, que ajudam a melhor conhecer e amar Maria. Por exemplo, no capítulo “Tinha quinze anos”, quando da anunciação do anjo Gabriel, Maria c…