por Ivan Santos | ago 29, 2024 | Últimas Notícias |
Prédio histórico, construído em 1944 e tombado como patrimônio histórico, é um dos principais cartões postais de Uberlândia
Valter de Paula/Secretaria de Governo e Comunicação- PMU
O prefeito Odelmo Leão assinou, nesta quarta-feira (28), a ordem de serviço para reforma e restauração do Mercado Municipal. O investimento é de, aproximadamente, R$ 1,36 milhão, com recursos próprios da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. A assinatura ocorreu no Centro Administrativo Municipal, na presença de representantes dos permissionários dos boxes comerciais que atuam no local.
“Um governo precisa estar atento ao que a população precisa e deve atuar como agente facilitador. O Mercado Municipal é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Preservar esse prédio é fundamental para seguir valorizando a cultura e a história de Uberlândia”, disse o prefeito Odelmo Leão.Instalado na rua Olegário Maciel, esquina com a avenida Getúlio Vargas, no Centro de Uberlândia, o Mercado Municipal é um tradicional espaço da culinária e do artesanato local. No prédio que o abriga, serão executadas reformas e restaurações dos banheiros existentes, do piso, telhado, lajes e forro; adequação de Gás GLP, instalações elétricas e da rede hidráulica (água e esgoto); e pintura geral na edificação. A previsão inicial é que a obra dure seis meses. A execução ficará a cargo da Teleco Engenharia, empresa vencedora de processo licitatório.
Tombado como Patrimônio Histórico Municipal pela Lei nº 8.130/2002, o Mercado Municipal foi construído em 1944, inicialmente para abrigar o comércio local de hortifrutigranjeiro, e inaugurado no dia 25 de dezembro daquele ano. Nos quase 80 anos de existência, o Mercado passou por ampliações, como a construção de um prédio anexo, voltado para a avenida Getúlio Vargas, na década de 1950. Também recebeu reformas e restaurações, como as que foram realizadas em 2009, durante o segundo mandato do prefeito Odelmo Leão, quando foi criado o Espaço Cultural do Mercado, que recebe exposições e mostras.
por Ivan Santos | ago 29, 2024 | Blog |
Equipes formadas por parcerias entre Futel, CDDU, Aparu e Praia Clube tiveram seis paratletas, dois treinadores e um assistente esportivo convocados
Divulgação/Futel
Os integrantes de equipes da Prefeitura de Uberlândia – formadas por meio de parcerias entre Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), Clube Desportivo para Deficientes de Uberlândia (CDDU), Associação dos Paraplégicos de Uberlândia (Aparu) e Praia Clube – fazem em Paris, os últimos treinos antes do início dos Jogos Paralímpicos, competição que será realizada entre esta quarta-feira (28) e o dia 8 de setembro. Neste ano, as equipes da Prefeitura tiveram seis paratletas, dois treinadores e um assistente esportivo convocados, número que é o maior da história.
Os representantes da bocha – o paratleta Mateus Carvalho, o assistente esportivo Oscar Carvalho (ambos da Futel/CDDU/Praia Clube) e o treinador Glênio Fernandes, profissional de educação física da Futel e integrante da equipe Futel/Aparu/Praia Clube – entram em quadra a partir de quinta-feira (29). No atletismo, Rodrigo Parreira, da Futel/Praia Clube, compete no salto em distância a partir de 2 de setembro.
Já os halterofilistas da Futel/CDDU/Praia Clube, Lara Lima, Tayana Medeiros, Caroline Fernandes e Mateus Silva, acompanhados pelo treinador Weverton Santos, profissional de educação física da Futel, competem a partir de 4 de setembro.
“A partir dos próximos dias, Uberlândia estará na torcida por nossos paratletas nessa importante competição. Todos eles se prepararam bastante para os Jogos Paralímpicos de Paris e certamente terão um desempenho memorável”, completou o diretor geral da Futel, Edson Zanatta.
Praia Clube
Além dos representantes das equipes da Prefeitura e parceiros, Uberlândia será representada por 16 paratletas e 8 membros de comissões técnicas do Praia Clube. Os paratletas são das modalidades de natação (Gabriel Bandeira, João Pedro Brutos, Douglas Matera, Wendell Belarmino, Samuel Oliveira, Alan Basílio, Gabriel Araújo, Laila Suzigan, Mayara Petzold, Ruan Souza e Gabriel Melone, com provas a partir de 29 de agosto), tênis de mesa (Bruna Alexandre, com provas a partir de 29 de agosto), atletismo (Izabela Campos, com provas a partir de 30 de agosto), triatlo (Ronan Cordeiro, com provas a partir de 2 de setembro) e tênis em cadeira de rodas (Gustavo Carneiro e Leandro Pena, com provas a partir de 30 de agosto). Já os membros das comissões técnicas são das modalidades de natação (Alexandre Vieira, Lucas Oliveira, Marcelo Hiroshi, Nina Ferola e Fábio Antunes), atletismo (Roberta Oliveira e Fernando Barbosa) e triatlo (Ariadenes Souza).
por Ivan Santos | ago 29, 2024 | Últimas Notícias |
Financiamento para a nova Safra 2024/2025 é o maior volume de recursos já direcionado pelo banco ao setor
O Governo de Minas , por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), anunciou, nesta segunda-feira (26/8), R$ 1,4 bilhão em crédito para financiar o agronegócio do estado na nova Safra 2024/2025. Este é o maior valor já desembolsado pelo banco para o setor.
GOV. MG
O volume de recursos é 15% superior ao total liberado pelo banco na última safra (R$ 1,23 bilhão). Os créditos chegarão às cooperativas, produtores e empresas, incentivando o agronegócio no estado, que representa 22% do Produto Interno Bruto (PIB) mineiro, segundo a Fundação João Pinheiro (FJP).
O governador Romeu Zema destacou o crescimento do agronegócio no estado e o papel importante do BDMG no desenvolvimento do setor.
“Nosso banco tem dado todo o apoio necessário ao setor, o que não ocorria anteriormente. Em nossa gestão, passamos a financiar o produtor rural, trazendo facilidades e condições para que ele cresça, o que também resultou no crescimento do banco. Dessa forma, todos saem ganhando”, frisou.
“Vale lembrar que nossa produção agropecuária está cada vez mais diversificada, com novos produtos sendo introduzidos em todas as regiões do estado. E isso contribui para a criação de empregos e o desenvolvimento, econômico e social, de Minas”, acrescentou o governador Romeu Zema.
O evento contou ainda com a presença de produtores rurais, empresários, representantes de cooperativas e autoridades.
Plano Safra
Por meio do Plano Safra, o BDMG vai disponibilizar R$ 228 milhões em financiamentos em nove linhas de crédito destinadas a empresas e cooperativas.
“Quando o Estado impulsiona o setor privado, estamos diante da melhor forma de gerar emprego e melhorar a qualidade de vida da população. E é por manter esse foco que, nesse Governo, Minas caminha a passos largos na economia”, apontou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Fernando Passalio.
Para o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Thales Fernandes, os resultados evidenciam que os instrumentos de política agrícola, como a extensão rural e assistência técnica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais Emater-MG – empresa vinculada à Seapa –, pesquisa agropecuária liderada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e defesa agropecuária conduzida pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), além do crédito rural via BDMG, são prioridades para o Governo de Minas.
“Isso tem impulsionado o desenvolvimento do setor, que cresce a cada ano e gera emprego e renda para os mineiros”, pontuou.
Mais desenvolvimento para o agro
O BDMG, vinculado à Sede-MG, oferece linhas de crédito para armazenagem de grãos; incorporação de inovação tecnológica nas propriedades rurais; incentivo à agricultura sustentável, modernização da agricultura, entre outras iniciativas, e utiliza recursos do Plano Safra, Funcafé, LCA, além de capital próprio.
O presidente do banco, Gabriel Viégas Neto, lembra que o setor agro representa cerca de 40% de todos os financiamentos realizados pelo banco nos últimos 12 meses, o que reforça a contribuição da instituição para o fomento do setor.
“O BDMG garante o suporte aos produtores mineiros. Cada crédito se converte em mais desenvolvimento regional, emprego e renda na ponta, o que repercute em todas as regiões do estado”, afirmou.
Na última safra, 20% dos financiamentos contratados pelo Plano Safra foram para construção de armazéns.
Em um deles, a Cooperativa dos Produtores Rurais do Prata (Cooprata), no Triângulo Mineiro, que reúne 1.850 associados na produção de laticínios, buscou o apoio do banco para a construção de quatro silos. Com o novo negócio, o faturamento da cooperativa vai aumentar em 20% no primeiro ano de operação.
“Os silos vão baratear o transporte dos produtores que irão pagar menos frete para descarregar a produção, além de diminuir o custo dos que precisavam se deslocar para cidades vizinhas para estocar milho, soja e sorgo”, explicou o administrador financeiro da Cooprata, Valdenir Moura.
Café em alta
Para apoiar a produção de café, setor em que Minas é líder nacional, o BDMG oferece três tipos de crédito: Comercialização – que permite financiar cooperativas em valor equivalente à quantidade de produto armazenado para venda futura em melhores condições de mercado; o FAC – para a compra do café diretamente dos produtores rurais; e Capital de Giro. Ao todo, serão R$ 231,7 milhões na nova safra.
Desde o ano safra 2018/2019, o BDMG desembolsa 100% dos recursos do Funcafé destinados ao banco e, nos últimos 10 anos, já são R$ 2,2 bilhões liberados nesta linha.
A partir dos recursos captados junto ao BDMG, a MinaSul, localizada em Varginha, no Sul do estado, e a segunda maior cooperativa exportadora de café no Brasil, garante acesso ao crédito com baixo custo aos seus 10 mil associados. O diretor financeiro da cooperativa, Marcelo Ramos, ressaltou que o banco tem papel decisivo no fomento ao pequeno produtor.
“Todo o recurso que o BDMG disponibiliza é de apoio ao cooperado. O Funcafé nos permite comprar direto do produtor e, assim, dar liquidez quando desejamos vender o produto. A linha de estocagem garante que o produtor possa armazenar o café para vender depois, quando ele espera que o preço vá melhorar no futuro. O crédito que captamos junto ao BDMG tem taxas mais baixas em relação ao mercado e prazos adequados”, disse Ramos.
Também durante o evento produtores rurais e cooperativas mineiras que já foram atendidas com crédito do BDMG receberam homenagem.
por Ivan Santos | ago 29, 2024 | Últimas Notícias |
Serão cinco vencedores em cada uma das quatro categorias do concurso e a premiação será nesta sexta-feira (30/8)
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater–MG) anunciará os nomes dos ganhadores do 17º Concurso Estadual dos Queijos Artesanais de Minas Gerais nesta sexta-feira (30/8), em cerimônia que será realizada no município de Serro.
GOV. MG
Na semana passada, 99 queijos foram julgados no concurso e 20 deles vão receber troféus, sendo cinco vencedores em cada uma das quatro categorias do concurso. De acordo com a coordenadora estadual de Queijo Minas Artesanal da Emater-MG, Maria Edinice Rodrigues, a escolha da sede da final do concurso se deve à importância da atividade na região.
“O modo de fazer o queijo chegou à região com os colonizadores portugueses, pelas trilhas do ouro. Com o passar dos anos, a produção queijeira foi se fortalecendo e se tornou um importante elemento econômico e cultural na região”, comenta Maria Edinice Rodrigues.
O concurso é promovido pelo Governo de Minas, por meio da Emater-MG, vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
Queijos mais valorizados
O modo de fazer o queijo artesanal da região do Serro foi o primeiro bem registrado como Patrimônio Cultural Imaterial do estado de Minas Gerais, em agosto de 2002. Para o produtor Moisés Antônio Barbosa, a mudança da legislação trouxe um reconhecimento para o queijo Minas Artesanal no país e valorizou bastante o produto.
“É um produto artesanal e, como hoje está difícil arrumar mão-de-obra, creio que os queijos artesanais vão valorizar mais pelo aumento da procura e a oferta restrita. A tendência é de reconhecimento e valorização por ser um alimento especial com produção menor”, argumenta Moisés.
O 17º Concurso Estadual dos Queijos Artesanais de Minas Gerais busca preservar esse saber histórico e valorizar o queijo artesanal, que é um elemento importante da cultura mineira. Esse ano, o concurso tem quatro categorias:
– Queijo Minas Artesanal (QMA);
– Queijos Artesanais de Alagoa e Mantiqueira de Minas (maturação de 14 a 30 dias);
– Queijos Artesanais de Alagoa e Mantiqueira de Minas (maturação acima de 60 dias)
– Queijos Artesanais de Alagoa e Mantiqueira de Minas (com ingredientes opcionais ou defumados) – nova categoria.
Melhoria dos queijos
O diretor técnico da Emater-MG, Gelson Soares, conta que o concurso é uma estratégia usada pela Emater-MG para incentivar a melhoria da qualidade produção de queijos artesanais no estado e.
“Os concorrentes da premiação buscam fazer queijos cada vez melhores, pois os ganhadores têm sua produção mais valorizada e passam a comercializar os produtos por uma remuneração acima da média de mercado. Acredito que o futuro da atividade é cada vez mais promissor em Minas”, ressalta Gelson.
Além dos troféus para os vencedores, os demais participantes do 17º Concurso Estadual dos Queijos Artesanais de Minas Gerais vão ganhar um Certificado de Participação.