Rede estadual de ensino de Minas Gerais encerra o ano letivo de 2024 de olho no futuro

Investimentos robustos e inovações pedagógicas preparam a rede estadual para um ano letivo de 2025 ainda mais promissor

Crédito: Dirceu Aurélio / Imprensa MG

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) encerra oficialmente o ano letivo de 2024 nesta segunda-feira (16/12), celebrando um ciclo letivo que envolveu mais de 1,6 milhão de estudantes em 3.400 escolas estaduais. Reconhecida como a área mais bem avaliada pelos mineiros, a Educação avança com um planejamento robusto e investimentos significativos para garantir um futuro ainda melhor.
A conclusão do ano letivo segue após o cumprimento dos 200 dias de aulas estabelecidos pela legislação, assegurando o desenvolvimento de um calendário pedagógico sólido e efetivo.
Em 2024, a educação pública mineira se destacou pelo avanço de diversas iniciativas, como a ampliação do projeto de Recomposição de Aprendizagens, que visa preencher as lacunas deixadas pela pandemia. O acompanhamento personalizado dos estudantes foi reforçado com a implementação do Diário Escolar Digital+ (DED+), uma ferramenta inovadora para o registro e monitoramento do desempenho educacional. Além disso, o Boletim Digital foi disponibilizado, permitindo que pais e estudantes consultem notas facilmente através do MG APP.
A formação contínua dos profissionais de educação também foi priorizada, com programas como Trilhas de Futuro Educadores, que visa qualificar docentes e garantir um ensino mais inclusivo. Este programa também ampliou as vagas em cursos técnicos gratuitos para alunos da rede estadual.
Planejamento para 2025
Com o fechamento das atividades acadêmicas, as escolas se preparam para o início do ano letivo de 2025, que está agendado para o dia 10/2. O Calendário Escolar completo já está disponível para consulta neste link.
Para garantir um acolhimento ainda mais adequado aos estudantes no próximo ano, a rede estadual receberá um investimento histórico de R$ 374 milhões por meio do Programa Estadual de Melhoria e Investimento no Ensino Público (Premiep). Essa iniciativa busca transformar as escolas estaduais em ambientes modernos, inclusivos e alinhados às exigências educacionais contemporâneas, estabelecendo um marco na busca pela excelência e inovação na educação pública de Minas Gerais.

É preciso largar o osso!

Marília Alves Cunha – Educadora e escritora – Uberlândia – MG

Li, há algum tempo atrás um livro excelente, escrito por dois autores norte-americanos: “Como as democracias morrem”. Uma parte interessante deste livro referia-se à impossibilidade de um ex-presidente norte-americano candidatar-se a presidente pela 3ª.vez, aspirar a um terceiro mandato na presidência da república. A Emenda 22, da Constituição dos EEUU, promulgada em 1951, limita este período a dois mandatos. E esta Emenda tornou-se necessária somente depois que o democrata Franklin Roosevelt cumpriu mandatos consecutivos (1933-1945). Antes desta Emenda, nenhum outro presidente candidatou-se ao 3º. Mandato. Nenhum outro candidato a não ser Roosevelt, candidatara-se ao terceiro mandato.

Antes de ser uma imposição legal era apenas um costume, uma tradição, mas impunha-se. Esta tradição homenageava George Washington, o primeiro presidente dos EEUU que se recusou peremptoriamente a buscar o 3º. Mandato. E são pouquíssimos (apenas 2) os ex-presidentes que se candidataram ao um cargo legislativo. A impressão que se tem é que existe naturalmente, intimamente, um senso moral e ético que os impede de tentar mudar a lei e prolongar o período de mandato. Há certas coisas admiráveis lá, além do oceano…

Trump terá somente 4 anos para governar e estimular, deixar que novas lideranças republicanas despontem e se fortaleçam. Creio que fará isto. Não tem este espírito caudilhista, coisa da ainda nossa atrasada América Latina. Esta tentativa de manter-se no poder indefinidamente ou gastar a máquina pública a funcionar para eleger “postes”, gera graves prejuízos ao país e impede o seu desenvolvimento. Ou, no caso da Venezuela, perder comprovadamente a disputa e teimar em continuar na presidência, a “contrario sensu” de uma democracia verdadeira.

O que fazem os ex-presidentes americanos depois que deixam a Casa Branca? Ocupam-se em escrever livros, participar de seminários, ministrar aulas, criar fundações, viajar pelo mundo e dedicar-se a fotografá-lo, gravar suas memórias, cuidar de seus próprios negócios. Quem não puder ou não tiver capacidade para isto, pode simplesmente namorar, tomar seu whiskezinho e papear com amigos, se sobrar algum… Dizem os experimentados que a solidão que aconchega os “ex” é um martírio. Os muitos amigos, que vivem em volta como abelha na flor, têm interesse indiscutível pelo poder e afastam-se logo de quem não tem mais o que lhes interessava.

Li também em algum lugar, não me lembro onde, verbis” :

“Depois de ver o que aconteceu na Venezuela e vários outros países, com o presidente querendo a todo custo perpetuar-se no poder e sentir-se indispensável, os latino-americanos estão se dando conta que um presidente ruim no poder é fatal. Mas um ex-presidente que quer a toda força voltar e voltar é mais perigoso ainda.”

CHEGOU A HORA DE LULA RFEFORMAR O MINISTÉRIO

Ivan Santos – Jornalista

Presidente Lula já sinalizou, mais de uma vez, que pretende trocar o ministro da Secretaria das Comunicações (Secom) para melhorar a imagem pública do Governo. Não vai ser uma troca fácil porque quem tem que melhorar para ter imagem pública positiva é o governo e não a Comunicação. A menos que o governo entenda que comunicação e propaganda são a mesma coisa.
Os principais jornais têm revelado que a Secretaria das Comunicações não tem comando seguro que dite rumos e estabeleça as normas. Cada Secretaria Executiva do Ministério age por conta própria. O resultado é bagunça monumental.
O jornal Valor Econômico informou que “dos sete Secretários da Secom, quatro têm fortes vínculos com o presidente Lula ou a primeira dama Janja, com acesso direto ao gabinete de ambos”. Ninguém deve subestimar a força desses secretários na execução da política de comunicação da Presidência da República. Quem assumir a Secom e não tiver competência para neutralizar os influentes periféricos não vai ter sucesso.
A Secom não deve perder nem adiar um fato positivo do Governo sem divulga-lo. Também as ações governamentais devem ser divulgadas com precisão e rapidez para que o povo tenha conhecimento de todas as ações do governo. Nada deve ficar encoberto sob o rótulo de segredo de Estado. A democracia é o regime que deve ser claro como a luz do dia para que tenha credibilidade e seja confiável publicamente.
É preciso reconhecer que o ministro Pimenta não é culpara sozinho pela desordem que hoje é visível na Secom. O ministro foi responsável apenas pela nomeação de dois Secretários Executivos: Roberto Zamora e Fabrício Carbonel. Este responsável pela Publicidade e Patrocínios. Os outros foram indicados a Lula por políticos da Base de Apoio ao Governo. Cada executivo nomeado responde a quem o indicou para o cargo. Esta situação precisa ser mudada. Não basta trocar apenas o ministro.
Na Secom, o Secretário de Políticas Digitais, responsável pela interlocução com o Congresso, João Brant recebe orientação de um deputado que o indicou para o cargo.
Segundo observadores experientes, o presidente Lula precisa reanexar a Secretaria de Comunicação ao Ministério das Comunicação e trocar também o ministro Juscelino Filho que já foi denunciado na mídia tradicional por vários malfeitos. Janeiro, começo de novo ano e de preparativos para a renovação do comanda nas duas Casa do Congresso, é a hora certa para Lula promover uma Reforma Ministerial e substituir os ministros que hoje são responsáveis por trapalhadas.

Tabela de IR

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira – Economista – RJ

Quem entende de Imposto de Renda e suas consequências são os auditores fiscais. Então nem o Presidente, o Congresso , o judiciário e a cúpula do executivo têm a competência mínima necessária para opinar sobre esse assunto. A UNAFISCO, que é a associação que congrega os auditores fiscais vem opinando há muito tempo sobre a defasagem na tabela. O último estudo aponta 167 % desde 1994. A canalhada que governou o país neste período (1994-2024), na ânsia arrecadatória que visa principalmente a sobra de dinheiro para roubar pouco se lixava para os contribuintes. A classe média, que é a locomotiva do país, poderia a bem da verdade ter consumido mais estimulando progresso do país. Mas, infelizmente, não enxergam um palmo à frente. Corrigida , por uma questão de justiça a tabela, teriamos do ponto de vista econômico gerado mais receita em função do aumento do consumo. Isto é teoria econômica. E 5000,00 proposto por Lula está aquém da defasagem. Hoje o correto seria 6000,00. Basta calcular o acréscimo de 167 %. E que se estabelecesse novas alíquotas de até 40 % como é nos países do primeiro mundo. Não custa tentar. Poderia dar certo.

ANS e planos

Tania Tavares- Professora – SP

Em 03/10/2024 pg.A5 o Estadão publicou “ANS propõe que plano individual possa ter reajuste acima do permitido”. Guardei o artigo, pois fiquei muito apreensiva. Bastava a operadora estar em dificuldade financeira para aumentar? Recebi ontem um artigo: “O encontro secreto: capitalismo de compadrio” do papo Antagonista* em 13/12/24,que houve antes da internação de Lula com seu amigo José Seripiele Filho, o dono da Amil Assistência Médica que tem interesses nas decisões da ANS.É esta ANS/governo que diz nos proteger? Preciso desenhar?
* Comentários de Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman