Governo de Minas destaca importância da infraestrutura no desenvolvimento do estado em seminário do setor

Governo de Minas destaca importância da infraestrutura no desenvolvimento do estado em seminário do setor
Promovido pela Fiemg na capital mineira, evento reúne representantes dos setores público e privado para debater avanços

O Governo de Minas foi destaque na abertura do 1º Seminário de Investimentos e Oportunidades da Infraestrutura, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), nesta terça-feira (29/10), em Belo Horizonte.

O evento reúne líderes e agentes do setor de infraestrutura com o propósito de debater e impulsionar investimentos estratégicos, fomentando o desenvolvimento econômico e social do estado.

O seminário busca fortalecer a infraestrutura mineira ao conectar especialistas e promover o networking entre setores público e privado. A programação inclui quatro painéis temáticos que discutirão o papel dos investimentos públicos, concessões, além de oportunidades e desafios específicos do setor.

Com foco na expansão econômica do estado, o governador Romeu Zema enfatizou a relevância de uma infraestrutura robusta para alavancar o crescimento regional.

Durante a abertura do evento, ele abordou as políticas públicas já em andamento e reforçou o compromisso do governo com a atração de investimentos, essenciais para a geração de empregos e a melhoria da competitividade do estado no cenário nacional.
“A infraestrutura é fundamental. Sem investimento neste setor, nós estaremos condenando o estado ao subdesenvolvimento. Toda economia depende de eletricidade, de logística e de boas comunicações. E esse seminário vem exatamente para mostrar o que está acontecendo em Minas”, disse Romeu Zema.
“As principais concessionárias, que ganharam as concessões do metrô, do Rodoanel e das rodovias mineiras durante a nossa gestão estão aqui hoje mostrando que nosso governo é comprometido com a segurança dos contratos”, destacou o governador.

Para o chefe do Executivo estadual, o encontro representa um marco no planejamento de longo prazo para Minas Gerais.

“Temos ainda muitos projetos pela frente. Nos próximos dois anos, teremos mais concessões e leilões do que tivemos até agora. Para mim, como governador, é muito gratificante ver tudo isso acontecendo em Minas Gerais, pois vai resultar na criação de milhares de empregos e na atração de bilhões em investimentos, proporcionando uma infraestrutura duradoura e melhorando a vida dos mineiros”, finalizou.

O que será?

Tania Tavares- Professora – SP – taniatma@ hotmail.com

O PT partido de Lula ao afiançar a fajuta eleição de Maduro assinando o documento do Foro de São Paulo, que reconhece a “vitoria” de Maduro, nos faz pensar será que Maduro tem alguma carta na manga contra o PT?

Exportações do agro de Minas Gerais atingem melhor resultado da série histórica

Números representaram 39,6% das exportações totais do estado; dados apurados para o período de janeiro a agosto deste ano são os melhores desde 1997

Diego Vargas / Seapa

As exportações do agronegócio mineiro mais uma vez alcançaram números recordes, conforme dados de janeiro a agosto deste ano. O setor registrou crescimento de 15% na receita e 14% no volume exportado, em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior. É o melhor resultado desde o início da série histórica, em 1997.

Foram US$ 11,1 bilhões em receita e 12,4 milhões de toneladas embarcadas para 165 destinos globais. De acordo com a Superintendência de Inovação e Economia Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), se o cenário atual persistir, a projeção é que a receita anual atinja cerca de US$ 17 bilhões.

Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, o desempenho recorde reflete a excelência do agro mineiro.

“Nosso agronegócio produz com responsabilidade, qualidade, segurança e muita atenção a cada etapa. Cada item que embarcamos é fruto da união entre trabalho bem feito, conhecimento, aplicação de tecnologias e competência de cada elo da cadeia”, disse.

Em agosto deste ano, a receita das exportações do agro foi de US$ 1,3 bilhão, decorrentes de 1,4 milhão de toneladas embarcadas. Os números representam decréscimo de 4,2% na receita e 18% no volume ante agosto de 2023. Ainda assim, a expectativa é de manutenção da ordem de US$1 bilhão mensal até o fim do ano.

Café e derivados

As exportações de café atingiram níveis expressivos, totalizando US$ 4,5 bilhões, com o embarque de 19 milhões de sacas para 85 países. Houve acréscimo de 33% na receita e 28,4% no volume.

O café solúvel teve um acréscimo de 625% no valor e 619% no volume embarcado, devido ao aumento das aquisições por países como Rússia e Países Baixos.

Soja, álcool e açúcares

Juntos, soja em grãos, farelo de soja e óleo de soja atingiram a marca de US$ 2,9 bilhões e 6,5 milhões de toneladas. Houve uma leve retração já esperada na receita, pois a safra reduzida diminuiu a oferta do grão. Ainda assim, o volume exportado aumentou em 18%.

Composto por vendas de açúcar de cana, álcool e demais açúcares, o complexo sucroalcooleiro apurou uma receita de US$ 1,4 bilhão, com o embarque de 2,9 milhões de toneladas. O açúcar, principal componente, registrou aumento de 32% no valor e 23% no volume.

Carnes e silvicultura

Carnes e produtos florestais também tiveram desempenho positivo. As vendas do setor de carnes apresentaram crescimento de 12% no volume embarcado, com 315 mil toneladas. A receita somou US$ 993 milhões, com aumento de 10%. A carne bovina foi o destaque do segmento, com US$ 706 milhões e 601 mil toneladas.

As exportações de celulose, madeira, papel e borracha totalizaram US$ 793 milhões e 1,2 milhão de toneladas. O destaque ficou com a celulose, que voltou a apresentar crescimento nas vendas, registrando o total de US$ 773 milhões, com 1,1 milhão de toneladas comercializadas.

Novos mercados

A China segue sendo o principal comprador dos produtos agropecuários de Minas Gerais, com US$ 3,4 bilhões. Em seguida vem Estados Unidos (US$ 1,1 bilhão), Alemanha (US$ 779 milhões), Itália (US$ 450 milhões) e Bélgica (US$ 438 milhões).

No período analisado, Minas Gerais também ganhou novos parceiros comerciais. Países como Sérvia, Barbados, Turcomenistão e São Vicente e Granadinas passaram a figurar como compradores de produtos m

Minas apresenta ações do Programa de Regularização Ambiental durante evento em São Paulo

Encontro da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente reuniu especialistas de todo o país para discutir iniciativas na área

O Programa de Regularização Ambiental (PRA), estratégia do Instituto Estadual de Florestas (IEF) para promover a implementação da regularização ambiental de propriedades rurais em Minas Gerais, foi o tema da palestra da secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marília Melo, em São Paulo.

Crédito: Abema / Divulgação

Ela participou do Encontro de Boas Práticas Estaduais, promovido pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), onde ministrou a palestra “PRA Produzir Sustentável: Tirando o Código Florestal do Papel em Minas Gerais”. O evento reúne especialistas, gestores e representantes de diversas entidades estaduais para compartilhar experiências e discutir iniciativas inovadoras na área ambiental.

O PRA é decorrente do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que tem mais de um milhão de propriedades inscritas em Minas Gerais. A finalidade é integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, formando uma base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

Após a análise e homologação do CAR os proprietários/possuidores rurais com passivo ambiental são convocados para a regularização ambiental. A recuperação do passivo é responsabilidade do proprietário possuidor, mas o IEF busca parcerias e recursos para apoiar os pequenos produtores e trabalhadores rurais.

Segundo Marília Melo, Minas tem atualmente 15% do passivo para regularizar. “Temos o potencial de regularizar um total de áreas de reserva legal de cerca de 2,5 milhões de hectares”, afirmou. “Já as Áreas de Preservação Permanente, com potencial de restauração, somam 975 mil hectares”, completou.

Durante a palestra, realizada na quinta-feira (29/8), a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável também observou que a pauta da restauração florestal é aderente às mudanças do clima. “Minas aderiu ao compromisso Race to Zero, assim como vários estados, cujas metas de restauração florestal são das principais”, destacou Marília.

A secretária explicou ainda que Minas tem investido em tecnologias como o CAR 2.0 e o Selo Verde. “O CAR 2.0 foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e é um instrumento de trabalho para os órgãos ambientais e para auxílio aos proprietários”, afirmou. “Já o Selo Verde tem foco nas cadeias produtivas agropecuárias e é uma parceria com órgãos de Estado e diversas entidades do setor”, completou.

Marília Melo dividiu a mesa com representantes do Pará e do Paraná. O evento teve as palestras magnas de Alexandre Sion, presidente da Associação Brasileiro de Direito de Energia e Meio Ambiente, com o tema “Os Desafios e Limites da Competência Legislativa Ambiental”; e do sócio da Pinheiros Neto Advogados, Werner Grau Neto, que abordou “Os Limites da Intervenção do Judiciário na Atividade Administrativa”.

PRA

O Programa de Regularização Ambiental compreende o conjunto de ações ou iniciativas a serem desenvolvidas por proprietários e possuidores rurais, no sentido de adequar e promover a regularização ambiental. Para adesão ao PRA e, consequentemente, a regularização do imóvel, é necessário inscrever o imóvel rural no CAR.

Assim, proprietários ou possuidores que dispuserem de passivo ambiental, em áreas rurais consolidadas ou não, relativo à supressão irregular de remanescentes da vegetação nativa, em Área de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal e de uso restrito, e que tiverem inscrição no CAR, poderão solicitar adesão ao PRA junto ao Governo de Minas, para que seja continuada a regularização ambiental do seu imóvel.

O PRA traz benefícios para proprietários e posseiros rurais, que se comprometem a recuperar as áreas degradadas ou alteradas. A suspensão das sanções decorrentes das infrações relativas à supressão irregular de vegetação ocorrida antes de 2008, condicionada à recuperação ambiental das áreas em questão, é um dos benefícios.