Sem equpe preparada todo administrador público fracassa

Ivan Santos – Jornalista

Já estamos em 2024, o ano das eleições municipais. Os pré-candidatos oportunistas já circulam nos meios comunicação de olho numa estrutura que tem um orçamento anual de quase RS$ 5 bilhões anuais e muita influência política. A maioria dos pré-candidatos da oposição e da situação não tem projeto definido nem equipes preparadas para administrar o município. O eleito, certamente, vai formar as equipes com pessoas que encontrar no mercado de trabalho. Esse já pode dar certo ou resultar em fracasso retumbante.
Todo eleitor precisa levar em consideração que o candidato a prefeito de uma cidade com 900 milhões de habitantes e em constante crescimento impulsionado pela migração constante, precisa contar com uma equipe de operadores experientes para assumir Saúde, Segurança e Serviços Sociais. É bom um candidato, se eleito, esperar para montar a equipe executiva depois de instalado no comando da prefeitura. Quem tem equipe preparada para dirigir órgão público manterá equilíbrio administrativo e conduzirá uma administração positiva. Os aventureiros têm toda chance de ver a administração descer ladeira abaixo.
Em política não vale falsidade nem fingimento. Não há improviso em Educação nem em Saúde. Quem quiser administrar Uberlândia precisa contar com uma equipe preparada para assumir o Trabalho logo após a posse do prefeito.
Tem vários pretendes a ocupar a cadeira do prefeito Odelmo Leão – um administrador público experiente. Cada candidato deverá medir o peso da cidade e dizer, com franqueza aos eleitores com que equipe contará para administrar a cidade. Não cabe mais improvisação nem contar com apoio religioso deste e de outro mundo. Pensem nisso antes de votar.

Economia do Brasil cresce e ultrapassa a do Canadá

Ivan Santos – Jornalista

Os conservadores e liberais que tanto criticam o governo do petista Lula da Silva precisa prestar muito atenção no que falar e ler os comunicados de importantes agências internacionais. Uma recente projeção da produção econômica para o ano que vem, feita pelo insuspeito Fundo Monetário Internacional e divulgada no começo desta semana, coloca o Brasil na 9 (Nona) posição mundial em matéria de Produto Interno Bruto. O PIB do Brasil para este ano foi projetado em USS 2,13 trilhões. Com esta marca o Brasil passa à frente do Canadá e ocupa a Nona posição no muno econômico.
No ano passado, segundo o FMI, o Brasil ocupava a 11ª posição no mercado mundial. Naquele ano o FMI destacou a Agricultura do Brasil como a que mais se modernizou e cresceu no mundo. Os números que representam o crescimento da economia ado Brasil estão no Relatório do World Economic Outlook.
Os dados revelados mostram uma significativa melhora na economia mundial e um destaque especial para a economia do Brasil, principalmente no setor agropastoril,
De acordo com o FMI estas são as maiores economias do mundo: 1- EUA, 2 – China, 3 Alemanha, 4 – Japão, 5 India, 6 Reino Unido 7- França, 8- Itália, 9 Brasil, 10- Canadá, 11- Rússia, 12 México, 13 – Coréia do Sul, 14- Austrália, 15- Espanha

TREINO É TREINO E JOGO É JOGO

Ivan Santos – Jornalista

O famoso jogador de futebol brasileiro, Waldir Pereira, mais conhecido como Didi, disse um dia uma frase que se tornou famoso no ambiente político: “Treino é treino e jogo é jogo”. Esta advertência serve muito bem para o presidente da Argentina, recém empossado, Javier Milei.
Quando candidato Milei fez promessas espetaculares e prometeu consertar a economia desorganizada na Argentina, Após a possa Milei cortou 9 dos 18 ministérios do País para sinalizar um governo austero. Agora não valem mais sinalizações. O presidente precisa apresentar soluções para os problemas sociais e econômicos do País.
Não será fácil resolver os problemas econômicos e sociais da Argentina hoje. A inflação da Argentina está em 140% em 12 meses e a pobreza já atingiu mais de 40% . O descontrole cambial é i naus da história do País e o governo não tem reservas para honrar os compromissos assumidos com credores. Alguns economistas do País preveem que inflação chegará a 200% até o fim do ano que vem.
O presidente MIlei prepara um pacote de medias enérgicas e corajosas para reformar o modelo econômico da Argentina. Quem apoiou Milei e quem é contra o governista. Quem apoiou Milei e quem é contra o governo chefiado por ele espera para ações vigorosas para tirar a Argetina do atolei. O prazo máximo para Milei mostrar que tem planos para combater a inflação, pelo menos, até meados do ano que vem. Se ão houver mudanças positivas os organizados sindicatos argentinos poderá levar milhares para as ruas. Ai Milei vai perceber que jogo não ´e treino.

A esquerda continua delirando

Ivan Santos – Jornalista

A esquerda brasileira não é burra. É barulhenta e lírica. Os intelectuais da esquerda nacional precisam de motivação para mobilizar a massa ignara em direção a alguma coisa ou causa. Há pouco tempo a intelectualidade esquerdista do Brasil descobriu intenções imperialistas dos Estados Unidos no Projeto da Alca – Área de Livre Comércio das Américas – e mobilizou milhares de brasileiros e brasileiras contra esse tratado de livre comércio só de livre comércio. O governo brasileiro preferiu fortalecer o Mercosul que transformou-se numa pálida aliança aduaneira e procura mercados na Ásia e até na África para indicar aos Estados Unidos que é independente e tem autonomia para vôos solos. A esquerda nacional delirou e alertou: “os Estados Unidos querem esmagar o Brasil! Vamos cair fora!” O governo acreditou na esquerda e joga mal nas quatro linhas do temp.
Há poucos dias o Presidente Lula proclamou do alto do cenáculo que neste momento s aliança com o s EUA é assunto fora da agenda nacional.
Lindas palavras, se não forem trágicas as consequências.
O assessor internacional do Governo,
Celso Amorim, tentou consertar a declaração do Presidente, mas foi tarde. Os Estados Unidos se calaram e esperam por um tratado de livre comércio proposto pelo Brasil. Agora, países pobres da África procuram o acesso livre ao maior mercado do mundo e o Brasil vai ficar sonhando com as estrelas. O Brasil poderá ter que enfrentar barreiras alfandegárias para vender suco de laranja, aço, café e outros produtos no mercado de Tio Sam. Agora é cinzas. A esquerda continua delirando.

Sem mudar o bicho pega

Ivan Santos – Jornalista

Está difícil entender o que ocorre no Brasil a partir de informações dos manuais tradicionais de economia. O Banco Central controla os juros vigorosa e constantemente ao mesmo tempo em que a inflação permanece praticamente estagnada. Depois de vários meses de elevação da taxa de juros básicos da economia caiu um pouco. Pouco realmente. O último relatório Focus, do Banco Central divulgado revelou que desde o início deste ano, os agentes financeiros revisaram a previsão do IPCA em 2023
6,28%. Enquanto isto as estimativas para o crescimento do PIB em 2024 ficaram estacionadas em 3,6% em janeiro e 3,67% em abril. A observação dos economistas do Iedi (Instituto de Economia Dirigida) é de que a política monetária do Brasil é pouco eficiente para combater a inflação. Não é preciso ser economista para perceber que a nossa inflação é impulsionada em parte, por preços administrados pelo governo como os da energia elétrica, telefone, outras formas de comunicação e petróleo, sem falar nas ocorrências climáticas que influem nos preços dos alimentos. Os reajustes nesses setores pesam no bolso dos consumidores de deforma contundente. Somada essa situação a uma carga tributária de 36% do PIB e juros de mais de 19% ao mês, dá para entender que a classe média está fora do Paraíso. Qualquer dona-de-casa do Brasil, responsável pela administração do orçamento doméstico sente os efeitos dos planos de saúde, da conta de luz e da água, do preço da passagem de ônibus, da gasolina, do IPVA e até do cabeleireiro. A dona de casa sabe realmente porque não sobra dinheiro para gastos extras, teatro lazer no fim da semana ou do mês. A desaceleração do setor agrícola impulsionada por desaquecimento externo da economia já produz estragos nas indústrias de material agrícola e automobilística que desaceleram a produção e aumentam, o desemprego no Brasil. O bicho anda solto nos campos de Pindorama. É preciso caçar e abater o bicho senão ele pega todo mundinho no Brasil varonil.

Tempo de vacas magras

Ivan Santos – Jornalista

Não é só as estradas esburacadas que contribuem para reduzir os lucros dos agricultores do Brasil, principalmente os produtores de soja. Neste ano, as margens de lucro que foram excelentes para quem plantou soja. A principal razão para a eclosão negativa é a forte elevação dos custos de produção. Os insumos para plantar foram comprados sob influência de um dólar perto acima de R$ 5,00 e na comercialização da safra, a contabilidade do custo foi ruim. Os técnicos do Ministério da Agricultura estimam que o combate às pragas da lavoura consumiu mais de sete sacas de grãos por hectare na colheita. Os custos de produção subiram
impulsionados também pela alta do petróleo. Parte da produção perdeu-se nas estradas esburacadas até os portos ou às indústrias de transformação. O lucro presumido escoou no trajeto da fazenda ao destino de comercialização. Nesse processo os produtores perderam competitividade e ânimo. A margem de lucro da produção de soja no Brasil, neste ano, está negativa. Só se salvará quem não tiver dívida no Banco, usou alta tecnologia e obteve boa produtividade. Nestas condições estão poucos produtores. A Associação dos Produtores de Soja no Mato Grosso informou recentemente que a redução na colheita de soja, o ânimo para a próxima safra ainda não está aquecido.
Contribuem efetivamente para as perdas as estradas esburacadas e quase intransitáveis. A crise agrícola deste ano já chegou às fábricas de bens de capital (tratores e máquinas agrícolas). A queda nesse setor já chegou a 28% no primeiro trimestre deste ano. A receita em dólares dos produtores de soja pode cair além da previsão se o real continuar valorizado como está. O tempo das vacas gordas, nas lavouras de soja parece que caminha para um intervalo antes de chegar no fim.