ATÉ AGORA SÓ QUATRO POLÍTICOS SÃO PRE-CANDIDATOS A PREFEITO DE UBERLÂNDIA

Ivan Santos – Jornalista

Até hoje, 14 de julho, só apareceram quatro pré-candidatos a prefeito de Uberlândia: Paulo Sérgio Ferreira (vice-prefeito), Leonídio Bouças (deputado estadual), Dandara Tomatzin (Deputada federal) e Cristiano Caporezzo (Deputado estadual.
As primeiras pesquisas que apareceram na cidade são sondagem de campo, encomendadas por partidos políticos, para avaliar o nível de conhecimento do candidato na sociedade. Numa recente pesquisa do Instituto F5 Pesquisas, publiquei neste espaço que Paulo Sérgio Ferreira tinha 25,03% de aprovação popular. Errei. O número certo é 20,84%.
Aproveito para afirmar que nenhum dos quatro nomes dos que aparecem hoje como pré-candidato é, na realidade, candidato. Os nomes dos pré-candidatos precisam ser aprovados em convenção partidária para serem registrados na a Justiça Eleitoral. As convenções dos partidos só poderão ser realizadas de 20 de julho a 5 de agosto. Só depois de aprovado em convenção é que o pré-candidato pode ter o nome registrado na Justiça Eleitoral e se tornar oficialmente candidato.
A propaganda eleitoral começará a partir de 16 de agosto, data posterior ao término do prazo para o registro de candidaturas. A data é um marco para que todos os postulantes iniciem a campanha de forma igualitária. Até lá, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular e é passível de multa.
Pré-candidato que quiser apresentar programa de rádio ou televisão fica proibido de fazê-lo a partir do dia 30 de junho. Já em 6 de julho, passam a ser vedadas algumas condutas por parte de agentes públicos, como a realização de nomeações, exonerações e contratações, assim como participar de inauguração de obras públicas.
A propaganda gratuita no rádio e na TV será exibida nos 35 dias anteriores à antevéspera do primeiro turno. Dessa forma, a exibição deverá começar em 30 de agosto e se encerrar em 3 de outubro, uma quinta-feira.

País endividado não pode melhorar a Saúde, a Educação nem a Segurança Pública

Ivan Santos – Jornalista

A dívida pública do Brasil está acima de 7,5 trilhões de reais. O País paga aos bancos R$ 750 bilhões por ano. Esse dinheiro poderia ser aplicado para melhorar a saúde, educação e segurança. Mas quem pensa em serviços públicos são os políticos da banda social. Para os políticos liberais a prioridade é comprir com as obrigações financeiras e garantir o pagamento dos juros devidos pelo Governo. Por isto os políticos liberais se preocupam com a nomeação do presidente do Banco Central que pode garantir juros de mercado (altos) para bem remunerar os agentes financeiros que emprestam dinheiro ao Governo.
Para quem ainda não sabe, a dívida pública é a soma dos débitos do Estado com seus credores. Quem cuida da dívida é o Tesouro Nacional. A Secretaria do Tesouro Nacional é o órgão do Ministério da Economia responsável pela administração da Dívida Pública Federal. O Banco Centrar é o que anuncia a Taxa de Juros que vai fixar a renumeração do capital emprestado ao Governo. Para se financiar, governo emite títulos, como os do Tesouro Direto. O dinheiro é usado em obras, programas sociais, para investir na saúde, educação, pagar aposentadorias, entre outros.
O governo emite os títulos e recebe o dinheiro na hora, se comprometendo a pagar no futuro, com correção. A dívida de um governo não se compara à de uma família ou empresa: “Diferentemente de uma família ou empresa, os Estados nacionais não conseguem gastar só o que arrecadam. Por outro lado, detêm o monopólio de emissão de moeda e dívida pública.
A dívida pública do Brasil neste ano está perto de R$ 7,5 trilhões.
Apenas uma parte dessa dívida teve vencimento no ano. Em 2023, os vencimentos da DPF somaram R$ 1,5 trilhão, Em 2023, a dívida cresceu R$ 568,9 bilhões, ou 9,6%. O aumento é explicado principalmente pelos juros, que somaram R$ 607,7 bilhões. Se o valor da dívida brasileira fosse dividido pelos 203 milhões de habitantes do país, a fatia de cada um seria de R$ 32,1 mil. O cálculo foi feito pelo economista Fabio Louzada, planejador financeiro.

ÓDIO NO PROCESSO POLÍTICO É ESTUPIDEZ SEM PRECEDENTES

Ivan Santos – Jornalista

Sou do tempo que adversários políticos conversavam socialmente uns com os outros, se visitavam socialmente e viviam numa relação amistosa. Um era eleitor da UDN – União Democrática Nacional, partido conservador da direita e outro era do PSD, Partido Social Democrático, conservador, no qual se abrigavam os fazendeiros. Os trabalhadores e os pobres eram do PTB – Partido Trabalhista Brasileiro fundado pelo presidente Getúlio Vargas. Viviam todos em hamonia, cada um no seu canto. Nas eleições os pobres votavam no PTB, a classe média alta votava na UDN e os ruralistas votavam no PSD. Passadas as eleições todos voltavam a viver em harmonia e respeitava o resultado das eleições.
Fico triste quando percebo que os atores políticos hoje são inimigos. Um ator da direita, que não sabe o que é um político de esquerda, trata o adversário como inimigo. Nas redes sociais muitos cultivam discursos de ódio contra os adversários. Gente que se intitula “de direita” sem saber o que isto, realmente, quer dizer, considera o adversário como comunista sem saber o que representa a ideologia comunista no processo político.
É triste sabe que ventenas de pessoas estão presas porque não reconheceram o resultado da última eleição e foram a Brasília destruir móveis e obras de artes em repartições públicas esperando que as Forças Armadas entrassem em cena para impedir o governo que foi eleito pelo povo; Foi uma palhaçada até agora inexplicada pela razão.
Estamos vendo crescer um engajamento político pelo ódio aos adversários sem saber onde isso vai terminar. O ódio no relacionamento político com adversários é uma anomalia social anda não explicado pela razão. É um fenômeno motivado por estupidez e ignoraria da diversidade política que há numa sociedade civilizada e livre. Este atento para ver no que vai resultar o ódio na política. Esta é uma novidade ainda sem explicação no sociedade moderna.

NÃO HÁ MILAGRES. DO COURO SAEM AS CORREIAS

Ivan Santos – Jornalista

Na disputa de mercado com a China, para salvar milhares de pequenas indústrias e casas comerciais e os empregos que elas oferecem, o governo decidiu taxar produtos populares importados da China que custam até US$ 50 ou R$ 250.
Pela Internet as pessoas do povo podem comprar na China, por exemplo, blusas e camisas baratas por preços até US$ 50 (50 dólares). As indústrias e casas comerciais do Brasil, com custos de produção mais alto do que os chineses, não podem sobreviver com a concorrência.
Diante do impasse restou ao governo deixar o comércio livre e ver as pequenas e médias indústrias do Brasil e casas comerciais fecharem as portas e deixarem milhares de pessoas sem emprego ou aplicar um imposto sobre as blusinhas importadas. O Governo decidiu taxar os produtos importados e deixou os chineses e muita gente por aqui que comprava produtos baratos no mercado livre internacional.
Governar não é fácil. As vezes é preciso adotar medias que a massa não gosta. No Brasil a maioria das pessoas só pensa em levar vantagem em tudo e não pensa coletivamente.
A realidade indica que o Governo está num momento difícil com obrigações de alto custo para reconstruir o Rio Grande do Sul que enfrentou um dilúvio que destruiu milhares de residências e empresas produtivas e precisa mantar caros programas sociais para garantir e sobrevivências de milhares de pobres que não podem mais trabalhar. Também os deputados querem mais e mais dinheiro para aprovar os programas e projetos do Governo Em ano de eleições os parlamentares precisam de dinheiro para encantar seus eleitores nas suas bases políticas. Como dinheiro não dá em árvore, o governo para custear sua política social precisa arrecadas mais dinheiro e esta sai do lombo da população que trabalha e consome produtos na República Capitalista.

GOVERNO ARMADO PARA EVITAR ESPECULAÇÃO COM O PREÇO DO ARROZ

Ivan Santos – Jornalista

O debate sobre a importação de arroz pelo Governo para evitar especulação com o preço do produto por causa da enchente no Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do Brasil, continua alta, principalmente entidades representativas de agricultores.
No fim da semana passada, preocupado com as especulações políticas sobre o assunto, o ministro da agricultura, Carlos Fávaro, disse que “em nenhum momento, o Governo pretende afrontar os produtores de arroz”. O ministro disse que a preocupação do Governo é com uma especulação vigorosa no mercado.
O ministro lembrou que 70% da produção nacional de arroz está concentrada no Rio Grande do Sul, estado que foi inundado por uma enchente resultante de chuvas intensas e este fato lave a especulações com o produto, principalmente porque os danos ocorridos nas estradas dificulta o escoamento da produção salva. Só este fator já causou um aumento de 30% no preço do arroz. Com a importação de arroz e governo pretende evitar que a especulação se acelere e prejudique os consumidores pobres para quem o arroz é alimento básico.
O governo decidiu importar inicialmente um milhão de toneladas de arroz e vende-lo diretamente em supermercados e redes de atacadistas em pacotes padronizados de dois quilos com preço máximo de R$ 8 e um rótulo com a inscrição: “Arroz importado pelo Governo Federal”. O ministro disse que esta iniciativa não é intervenção no mercado, mas simplesmente uma providência emergencial para evitar especulação com o preço de um alimento básico para toda a população brasileira.
O ministro da Agricultura explicou que o Governo está preparado para financiar a próxima safra de arroz e ajudar os agricultores que sofreram perdas enormes com a enchentes no Sul. A ordem do presidente da República é ajudar os produtores a saírem das dificuldades e voltarem a produzir na próxima safre.

PRIMEIRA AVALIAÇÃO PÚBLICA DOS PRÉ-CANDIDATOS A PREFEITODE UBERLÂNDIA

Ivan Santos – Jornalista

A eleição de prefeito de Uberlândia, em outubro deste ano, ainda está na fase de preparação nos partidos para a realização das convenções. Ainda não há candidatos, mas simplesmente pré-candidatos ou pessoas que declararam a intenção de concorrer ao cargo de prefeito de Uberlândia.
Toda pesquisa que aparecer nesta fase do processo eleitoral é sondagem de campo para avaliação dos aspirantes a candidato na opinião pública.
Na semana passada apareceu uma sondagem de opinião assinada por F5 Pesquisas, um Instituto desconhecido nesta região, Os dados informados indicam um trabalho bem elaborado. Pode ter sido encomendada por um partido político ou outra instituição da sociedade civil local.
Num dos quadros apresentados a opinião pública local ainda está indecisa quando à escolha de um nome para prefeito. A decisão de votar em ninguém foi revelada por 35,89 dos entrevistados. Entre os pré-candidatos a melhor avaliação foi para Paulo Sérgio, apoiado pelo prefeito Odelmo Leão, com 25,03%; Leonídio Bouças, 15,33% Dandara (deputada federal do PT), 14,43% e Caporezzo (bolsonaristas) deputado estadual, 5,62%.
A rejeição aos pré-candidatos foi assim: Dandara, 15,20%, Caporezzo, 9,07; Paulo Sérgio,6,90% e Leonídio Bouças,6,75%.
Dados unicamente para avaliação preliminar dos pré-candidatos.