por uberlandiahoje | jun 2, 2024 | Política Nova |
Ivan Santos – Jornalista
A eleição de prefeito de Uberlândia, em outubro deste ano, ainda está na fase de preparação nos partidos para a realização das convenções. Ainda não há candidatos, mas simplesmente pré-candidatos ou pessoas que declararam a intenção de concorrer ao cargo de prefeito de Uberlândia.
Toda pesquisa que aparecer nesta fase do processo eleitoral é sondagem de campo para avaliação dos aspirantes a candidato na opinião pública.
Na semana passada apareceu uma sondagem de opinião assinada por F5 Pesquisas, um Instituto desconhecido nesta região, Os dados informados indicam um trabalho bem elaborado. Pode ter sido encomendada por um partido político ou outra instituição da sociedade civil local.
Num dos quadros apresentados a opinião pública local ainda está indecisa quando à escolha de um nome para prefeito. A decisão de votar em ninguém foi revelada por 35,89 dos entrevistados. Entre os pré-candidatos a melhor avaliação foi para Paulo Sérgio, apoiado pelo prefeito Odelmo Leão, com 25,03%; Leonídio Bouças, 15,33% Dandara (deputada federal do PT), 14,43% e Caporezzo (bolsonaristas) deputado estadual, 5,62%.
A rejeição aos pré-candidatos foi assim: Dandara, 15,20%, Caporezzo, 9,07; Paulo Sérgio,6,90% e Leonídio Bouças,6,75%.
Dados unicamente para avaliação preliminar dos pré-candidatos.
por uberlandiahoje | maio 31, 2024 | Política Nova |
Ivan Santos – Jornalista
Estamos vivendo um momento complicado para a democracia em todo o mundo. No reduto democrático muitas pessoas, talvez sem esperança de ver melhora social prometida pelos governos democratas, decidiram apoiar populistas picaretas que usam as redes de comunicação na internet para criticar todos os políticos socialistas responsabilizando-os pelos males e deficiências que há em qualquer sociedade humana.
Os populistas autoritários já conquistaram o governo em democracias tradicionais como os Estados Unidos, Itália, Hungria, Brasil e Argentina. Para tornar o cenário mundial ainda mais complicado, o populista autoritário Donald Trump, recém condenado por malfeitos nos Estados Unidos, deseja retornar ao governo para agir contra os pobres e defender a nobreza capitalista.
A experiência que os brasileiros tiveram com o direitista Mito Bolsonaro não pode ser esquecida. Foram quatro anos de um governo que passou a maior parte do tempo a criticar adversários políticos e a usar o poder para continuar a governar os brasileiros como um agente autoritária inimigo do socialismo e defensor da volta ao feudalismo.
A experiência autoritária começa a ser experimentada na Argentina com um presidente recém empossado que não tem um projeto de governo para a sociedade e não se importa de sacrificar os mais pobres para contabilizar superávit primário a fim de agradar o capitalismo nacional e internacional.
O liberalismo no mundo passa por um choque violento e poderá ser abalado ou substituído por governo selvagens e autoritários eleitos por uma massa que perdeu a esperança de viver em um estado democrático com normas de direito que defenda uma vida melhor para todos.
Se o líder populista autoritário Donald Trump, mesmo condenado por um Júri Popular for novamente eleito presidente nos Estados Unidos e em outros países autos despostas conquistarem o poder, podemos acreditar que no mundo uma significativa parcela da população caminhará a passos largos de volta à Idade Média.
por uberlandiahoje | maio 23, 2024 | Política Nova |
Ivan Santos – Jornalista
Muitas pessoas que discutem política nas redes sociais não sabem o que é Esquerda nem Direita. Para simplificar uma explicação sobre este assunto lembramos que os temos “esquerda” e “direita” surgiram pela primeira vez no mundo durante a Revolução Francesa quando dois grupos de políticos opostos se organizaram na Assembleia Nacional Francesas. O que se juntaram e se sentaram à direita do presidente da Assembleia, defendiam princípios da monarquia que beneficiavam a elite dominante e os da esquerda eram os revolucionários que queriam derrubar toda a estrutura monárquica, acabar com os títulos de nobreza e criar novas condições que beneficiassem os pobres que serviam como escravos à nobreza.
Deste a Revolução Francesa, direita e esquerda são palavras que os lidadores da política usam para classificar a posição ideológica das pessoas e partidos que atuam na sociedade. Os indiferentes aos rumos da política, no Brasil se identificam como de Centro.
Hoje, no Brasil, a esquerda defende uma sociedade mais igualitária com menos desigualdade social. Para atingir esse objetivo os partidos de esquerda propõem que o Estado seja forte e realize investimentos que gerem empregos e melhores condições para os trabalhadores. Para isto os partidos de esquerda defendem impostos altos, para que o Governo possa garantir o bem-estar das pessoas.
Os partidos da direita, ao contrário dos da esquerda, defendem a redução do Estado e deixar a sociedade livre para se organizar como puder. Segundo o Estado Mínimo da direita, os impostos devem ser reduzidos para favorecer os empresários para que estes possam gerar mais empregos e beneficiar toda a sociedade. A direita defender liberdade ampla para que a sociedade se organize como quiser. A direita defende a livre iniciativa, a privatização de todas as empresas estatais e o Estado não deve intervir na economia. Cada agente econômico deve ser livre para trabalhar e produzir riquezas indefinidamente.
Para finalizar: Direita e esquerda são termos usados para classificar o pensamento político de uma pessoa, de um grupo de pessoas ou de instituições.
por uberlandiahoje | maio 10, 2024 | Política Nova |
Ivan Santos Jornalista
Nos últimos tempo, deputados e senadores em campanhas eleitorais prometem aos eleitores muitas Emendas Parlamentares. No entanto, muito gente não sabe o que é Emendas.
Afinal, o que são Emendas? Todos os anos o chefe do Poder Executivo, o presidente da República envia ao Congresso, para ser analisado e aprovado, o Projeto de Orçamento para o ano seguinte. Os parlamentares separam parte dos recursos previstos extraídos da previsão de arrecadação de tributos, para que eles possam distribuir nas bases eleitorais. São recursos para atender pedidos de eleitores para construir campos esportivos, clubes sociais, praças públicas e até obeliscos para embelezar a entrada da cidade.
O orçamento das Emendas, neste ano, foi gigante, por ser um ano eleitoral e os deputados pretendem encantar os eleitores para votarem em vereadores e prefeitos que serão seus cabos eleitorais na eleição seguinte. Orçamento das Emendas para 2024: R$ 53 bilhões.
O presidente precisou remanejar o Orçamento previste e vetou pouco mais de R$ 5 bilhões nas Emendas. Foi um reboliço. A maioria dos deputados e senadores se revoltou com o presidente e armou um reboliço que ainda está muito grande. Por isto os deputados se unem e votam contra projetos essenciais para o governo ou cozinham os projetos em água morna até que apareça uma negociação que lhes seja favorável.
O Orçamento de 2024 tinha sido aprovado com um valor recorde para as emendas, de R$ 53 bilhões. Ao sancionar a lei, no entanto, o presidente Lula (PT) vetou R$ 5,6 bilhões deste valor, referentes a parte das emendas de comissão previstas pelos parlamentares.
As emendas parlamentares são um instrumento criado pela Constituição de 1988 para aumentar a participação do Legislativo no processo orçamentário. Politicamente, elas são uma forma com que congressistas conseguem enviar dinheiro para suas bases eleitorais e, com isso, ampliar o capital político.
Elas são divididas em emendas individuais (que todo deputado e senador têm direito), as de bancada (parlamentares de cada estado definem prioridades para a região) e as de comissão (definida por integrantes dos colegiados do Congresso Nacional.
O Orçamento de 2024 tinha sido aprovado com um valor recorde para as emendas, de R$ 53 bilhões. Ao sancionar a lei, no entanto, o presidente Lula (PT) vetou R$ 5,6 bilhões deste valor, referentes a parte das emendas de comissão previstas pelos parlamentares. Os deputados da esquerda e da direita estão inconformados. Querem mais dinheiro para Emendas. É só nisso que pensam.
por uberlandiahoje | maio 5, 2024 | Política Nova |
Ivan Santos – Jornalista
Tenho lido em várias publicações tradicionais e da internet, que após quase um ano e meio do governo socialista do presidente Lula a segurança segue como sempre foi: um fracasso absoluto e sem solução.
Nada mudou depois da criação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O Governo informa aos brasileiros que o reforço à Segurança Pública e o combate ao crime organizado são prioridades do Governo. Elas palavras. Um mau exemplo é o da Polícia Militar de São Paulo que em operações na Baixada Santista, já matou mais de 60 pessoas. Os encontros com tiroteios entre policiais, milicianos e traficantes no Rio de Janeiro é uma demonstração diária das ações violentes de combate ao crime organizado.
No Brasil atual ninguém mais acredita que será possível reduzir a violência e o crime organizado com ações policiais para combater criminosos e recolhê-los aos presídios de segurança máxima. É preciso organizar ações de Inteligência e educar as pessoas para que estas saibam conviver com a criminalidade.
Recentemente o presidente da República pediu as autoridades da Segurança que aplicassem mais ações contra o crime organizado; A Ordem do presidente pouco mudou porque faltam homens preparados para as ações e não há dinheiro suficiente para construir mais presídios, construir mais presídios e comprar mais sofisticados equipamentos de inteligência para serem usados em sofisticadas investigações.
Os políticos que governam o Brasil precisam começar a pensar que não se reduzirá a violência criminosa apenas com repressão policial. É preciso atentar para os efeitos produzidos na sociedade pela brutal concentração da renda no Brasil segunda de aumento constante da miséria que cresce nas cidades como cogumelo no verão.
O Brasil não está bem. Entra um governo e após ser substituído por outro, a criminalidade só aumenta. As cabeças coroadas do Governo precisam concluir que a violência na sociedade não será extinta apenas com repressão policial porque violência gera mais violência. É preciso usar a cabeça com mais firmeza e atenção.
por uberlandiahoje | maio 2, 2024 | Política Nova |
Ivan Santos – Jornalista
No dia 1 de maio, em São Paulo, o presidente Lula cometeu uma infração eleitoral, Antes do período eleitoral autorizado pela Justiça Eleitoral, de acordo com a Lei que regula a propaganda eleitoral, o presidente, diante de uma plateia significativa que estava para comemorar o Dia do Trabalhador, pediu votos para Guilheme Boullos, candidato a prefeito de São Paulo. A Justiça Eleitoral precisa aplicar a lei porque a infração foi cometida pelo presidente e ele, como qualquer cidadão brasileiro é obrigado a cumprir uma lei em vigor no País.
Não dá para ficar sem nada falar diante de um ato feio cometido pelo presidente da República que como chefe do Governo e do Estado brasileiro precisa ser o primeiro cidadão a dar exemplo no cumprimento das leis do País. Pior: a fala do presidente foi transmitida para todo o Brasil pela TV Estatal Empresa Brasileira de Comunicação – EBC. O ministro da Comunicação, Paulo Pimenta, responsável pela operação da Emissora, estava presente e assistiu à infração cometida pelo chefe, sem mugir nem tugir.
O que ocorreu foi uma manifestação de apoio político a um pré-candidato a prefeito de São Paulo, cujo nome ainda não foi homologado em convenção prevista pela Lei Eleitoral.
Ao ato comemorativo de 1 de maio compareceram poucas pessoas. Decepcionado Lula observou que o chamamento para comemoração foi mal feito. Ledo engano. As pessoas estão decepcionadas com reuniões para ouvir as mesmas promessas dos políticos. O que preocupa à massa popular é o preço dos alimentos, dos remédios e dos serviços que está a cada dia que passa mais caros. Faltam casas para milhões e a Republica de Bondades prometida nos comícios eleitorais não passa de uma quimera remota. As pessoas demonstram enfado com promessas de políticos da direita, da esquerda e do centro. Todos são iguais. Um dia a casa vai cair e quando isto ocorrer milhões de penas vão voar pelos ares.