Colonoscopia política

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira- Economista – RJ

Vi nas eleições de 2024 que o Brasil fez uma colonoscopia política. Não tirou todas as imundícies que ainda são muitas. Mas numa comparação legítima foram expelidos da vida pública os dejetos esquerdistas. Nem precisa fazer exames pois PT, Psol , PDT, e outras verminoses esquerdistas foram para o lugar adequado. O lixo da história. Vamos torcer para que em 2026 a limpeza seja completa. Tem muito verme ainda.

A EXPOSIÇÃO DE 1936

Antônio Pereira – Jornalista e escritor – Uberlândia – MG

A primeira mostra de produtos feita em Uberlândia ocorreu em 1936 e recebeu o nome de EXPOSIÇÃO FEIRA DO BRASIL CENTRAL. Foi montada na avenida Floriano Peixoto, esquina com a rua Tenente Virmondes, ao lado da Santa Casa de Misericórdia que ficava onde está a empresa Uberlândia Automóveis.
Foi organizada por um empresário forasteiro, itinerante, João Garcez de Moraes, e contou com os apoios do Prefeito Vasco Giffoni e da Associação Comercial, Industrial e Agro Pecuária de Uberlândia cujo Presidente era Aristides Bernardes de Rezende.
Garcez movimentou-se. Montou um escritório chamado pomposamente de Comissariado Geral, num sobrado à avenida Afonso Pena nº 171, Caixa Postal 178 e telefone 237.
Convenceu o Governador de Goiás, Pedro Ludovico, a estar presente e a participar enviando um pavilhão representativo das cidades do Estado.
Houve duas inaugurações: uma, em meados de maio, para o povo, e uma oficial, com representantes das autoridades mineiras e goianas. Pedro Ludovico não veio, mas mandou o pavilhão.
O que mais chamou a atenção na Exposição Feira foram os circos e o parque de diversões, porque não aconteceu o sucesso que se esperava com os produtos regionais. Muitas indústrias não participaram.
Apresentaram-se dois circos: o Circo Teatro Universal, que ficou até o dia 6 de junho, e o Circo Teatro Arruda, que se armou em seguida.
A elite da cidade se fez presente passeando pelos pavilhões, tomando chopp da Paulista e escutando o “jazz” (“jazz” era o nome que se dava aos pequenos conjuntos instrumentais naquela época).
Na exposição artística, os méritos foram para o japonês Momorruki, que fazia desenhos a lápis, e para os quadros do professor Luiz Lago. Houve outros destaques. As maquetes dos monumentos fúnebres da Marmoraria Mineira, cujo proprietário era Rafael Anastácio, as manufaturas em couro de Manuel dos Santos (pai do Ministro Homero Santos) e de Morum Bernardino, a Cerâmica Progresso de José Agostinho & Filho, e a Fazenda do Capim, do italiano José Camin, que apresentou casulos de bicho-da-seda, queijos e café.
Outras coisas bonitas foram os medalhões de bronze feitos pelos Crosara com as efígies de Pedro Ludovico, Tiradentes e Benedito Valadares. Alguém teria guardado alguma dessas valiosas medalhas?
Agradaram também os costumes (roupas) de Eduardo Felice, a seção de ladrilhos de João Schiavinatto e as maquetes de Cesário Crosara & Filhos.
Os alunos da Escola Normal fizeram um mapa em relevo da cidade e os meninos dos Grupos Escolares Bueno Brandão e dr. Duarte apresentaram diversos trabalhos.
Na parte da pecuária, os vencedores foram Hymalaia (de Rivalino Alves dos Santos), Mundial (de Aniceto Antônio da Silva) e Vênus (de Orlando Mendes).
Não foi uma boa Exposição, entretanto. A freqüência de público não atingiu a expectativa. As “montres” (palavra portuguesa que se usava na época para evitar a francesa “vitrine”) ficaram vazias, com poucos produtos expostos.
Ao final da Exposição, houve festa, música, fogos de artifício, bailados populares e a apuração final do Concurso de Beleza. As jovens mais votadas, pela ordem, foram as seguintes:
1º lugar – DAGMAR ALVIM (Rainha), 642 votos
2º lugar – DIVINA GRAMMA, 588 votos
3º lugar – ZILDA GIFFONI, 496 votos
4º lugar – BLANDA DO EGYPTO, 366 votos
5º lugar – IRIS MONTEIRO, 306 votos.
Quem zombou muito da Exposição foi o cronista “Pichonoso” que publicou uma sátira no jornal “O Repórter” de 5 de julho de 1936 dizendo, entre coisas, que a Exposição Feira, “em vez de certamen industrial… foi na verdade a maior das potocas…” E ainda fez versinhos críticos:
“Era uma vez… / A Exposição Feira / Do senhor Garcez. / Morreu de tédio, / de spleen, / assim, / despercebidamente.”

(Fontes: Atas da ACIUB e A. Pereira da Silva)

STF desmoralizado

Iria Dodde – Iria de Sá Dodge – Professora – RF

Lamentável e catastrófica a decisão do STF em declarar a Lava Jato parcial e anular as condenações de Lula. Tal decisão joga no mesmo saco 3 desembargadores do TRF e 6 ministros do STJ. O que desempenha menos tempo de magistratura, 25 anos, entram por concursos e fazem carreira, ao contrário dos” juízes” do STF quase todos “amigos dos amigos” e pescados na podridão do Planalto. Esta decisão envergonhou o Brasil e nos meios jurídicos internacionais o conceito da justiça no Brasil está indo para o fundo da fossa. Acho que já passou da hora de o Senado pôr fim a este carnaval. As togas não passam de fantasias.

Escánio!

Tania Tavares – Professora – SP – taniatma@ hotmail.com

Os magistrados: Sérgio F. Martins, Sideni S. Pimentel, Alexandre A. Barros, Vladimir A. da Silva e Marcos J. Brito,* desembargadores do TJ- MS tornaram-se comerciantes de primeira classe, pois o seu produto é venda de sentenças judiciais. Estão usando tornozeleiras eletrônicas. Meu receio é que sejam aposentados a bem do serviço público, rs… com salários integrais!
* coloquei os nomes para marcá-los.

AO MESTRE, COM CARINHO

Ana Maria Coelho Carvalho – Bióloga – Uberlândia – MG

Assisti ao vídeo de um menininho esperto falando da importância dos professores. Explica de forma coerente e entusiasmada que se não fossem os professores, não existiria nem médico, nem bombeiro, nem policial. Que são eles que ensinam como curar e tratar as pessoas, como fazer para apagar fogo e como prender os ladrões.

Concordo com o menininho e acrescento que ser professor é uma questão de paixão. Como disse Rubem Alves, “o educador é como uma velha árvore, como um jequitibá, por exemplo. Viceja e floresce num lugar que lhe é próprio. Ninguém o plantou e nem o viu nascer. É mistério e profundidade. Exerce sua função com amor e paixão. Assim como o estudo da gramática não faz poetas, o estudo das ciências da educação não faz educadores. Educadores não podem ser produzidos, educadores nascem. O que se pode fazer é ajudá-los a nascer.”

Assim, para o professor que é educador, a sua profissão é gratificante. É saber que o sonho é possível, é ter esperanças em um mundo melhor, é ser gente formando gente, é tornar o ato de ensinar um ato de alegria. De ensinar a construir pontes ao invés de muros.

Fui professora durante anos e anos, sempre tentando ser uma educadora. Trabalhei desde a educação pré-primária até a universidade. Comecei numa cidadezinha do interior, numa classe com 40 crianças de seis anos. Todas chamando “tia, tia” sem parar, correndo pela sala, derrubando cadeiras, rabiscando o quadro, beliscando o colega. Aquela vontade de sair correndo e nunca mais voltar. Mas tudo era esquecido quando um aluno escrevia o nome pela primeira vez. Ou, então, quando davam um beijo lambuzado e presenteavam com um desenho amassado, cheio de monstros e mal colorido, mas feito com carinho. Depois, as aulas de Ciências e de Biologia no Bueno Brandão e no Museu. Turmas grandes e muitas vezes difíceis, alunos “tô nem aí”. Centenas de provas e trabalhos pra corrigir, diários pra preencher, noites mal dormidas, aulas a preparar, dinâmicas de grupo que nem sempre funcionavam. Necessidade de entender cada aluno como ser único e a total falta de tempo para isso. Mas valeu a pena e, se pudesse, faria tudo novamente.

Depois, as aulas na UFU. Experiências marcantes, como a homenagem que recebi dos alunos em uma Semana Científica, quando cantaram para mim “Maria, Maria”, de Milton Nascimento. Pura emoção. Ou então, quando corrigia os trabalhos dos alunos e me deparava com alunos poetas. Como o André, que cursava Prática de Ensino e assim registrou no seu memorial as primeiras experiências como professor de Ensino Médio: “Percebi que adorava ser amigo da turma. Acho que era aquele cheiro de espinha e de piada boba apimentada com a safadeza ingênua das primeiras paixões. Uma época imortal que acaba passando e a gente só volta pra ela quando vira pai, professor ou redescobre algo verdadeiro perdido nos desamores da vida. Tenho escutado muito os Beatles para ver se redescubro algum amor perdido, mas só me lembrei de minha adolescência quando entrei em sala de aula. Deu vontade de mudar a vida sacudindo o mundo e por isto sou grato a meus alunos.”

Por tudo isso e muito mais, sobrevive a paixão que impulsiona os professores educadores. Aqueles que sabem, como disse Galileu Galilei, que “você não pode ensinar nada a um homem; você só pode ajudá-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo.”

Poderes independentes?

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira – Economista – RJ

As ultimas movimentações da república mostram que no Brasil os poderes não são harmônicos nem independentes. O poder executivo embora tenha perdido algumas batalhas é ainda o poder supremo no país. Indica ministros no judiciário quando este é que deveria escolher seus membros. Designa congressistas para ocupar cargos no executivo para compor interesses quando na verdade foram eleitos para cumprir seus mandatos. Judiciário e Legislativo decidindo seus salários e mordomias bagunçando orçamentos e interferindo diretamente no executivo jogando por terra qualquer possibilidade de um ajuste fiscal decente. Executivo praticando políticas predatórias de acolhimento de imigrantes enquanto grassa a miséria no país.Então não fiquem ofendidos quando dizem que somos uma republiqueta de bananas pois a promiscuidade está sem precedentes..

paulo henrique coimbra de oliveira
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