Roberto Carlos, o rei

Ana Maria Coelho Carvalho – Bióloga – Uberlândia – MG

Em agosto agora, Roberto Carlos fará um show em Uberlândia. Lembro-me que, em um distante dia dos namorados, no Center Convention, assisti junto com meu finado marido, a um show desse cantor, gosto muito dele. Auditório com cerca de 2500 pessoas, dois telões gigantescos, luzes, cores, holofotes e estrelas brilhando em fundo escuro, ao som de uma orquestra maravilhosa. Dominando a cena, de terno branco impecável com uma tira azul na lapela, o rei Roberto Carlos, com seu carisma e voz gostosa.
Foi aplaudido de pé quando entrou e cantou a música Detalhes: “não adianta nem tentar me esquecer, durante muito tempo em sua vida eu vou viver.” Depois, durante duas horas, cantou cerca de vinte músicas, com o público cantando junto. Na música “Eu te amo”, o rei e a platéia cantaram: “tanto tempo longe de você, quero ao menos lhe falar, a distância não vai impedir meu amor de lhe encontrar”. Depois, partilharam a saudade contida em “Amor perfeito”: “eu conto os dias, conto as horas pra te ver, eu não consigo te esquecer, cada minuto é muito tempo sem você”. Vibraram com os versos eróticos de “Cama e mesa”: “eu quero ser sua canção, eu quero ser seu tom, me esfregar na sua boca, ser o seu batom”, de “Proposta”: “eu te proponho, nós nos amarmos, nos entregarmos…eu te proponho te dar meu corpo” e também de “Côncavo e Convexo”: “nosso amor é assim, nossas curvas se acham, nossas formas se encaixam na medida perfeita”. Cantaram em uníssono, rei e platéia, o amor fiel retratado em “Desabafo”: “você é mais que um problema, é uma loucura qualquer, mas sempre acabo em seus braços, na hora que você quer”. Se emocionaram com a beleza de “Cavalgada”: “estrelas mudam de lugar, chegam mais perto só pra ver e ainda brilham na manhã, depois do nosso adormecer.” Cantaram que vale a pena amar, em “Emoções”: “se chorei ou se sofri, o importante é que emoções eu vivi”. Homenagearam as mulheres pequeninas, com a música “Mulher pequena”: “gosto de você pequena, esse beijo me alucina, coisa de mulher gostosa com um jeito de menina”. Na música “Além do Horizonte”, a união entre a natureza e o amor: “deve ter algum lugar bonito pra viver em paz…onde a gente possa se deitar no campo, fazer amor na relva escutando o canto dos pássaros.” Muito lindo. Tinha gente chorando e casal dançando.
Além dessas músicas românticas, o rei recordou o tempo da Jovem Guarda com “É proibido fumar” e lembrou o valor da amizade com a música “Eu quero ter um milhão de amigos”. Homenageou à mãe, Lady Laura: “tenho vontade de ser novamente um menino, te pedir que me abrace e me leve de volta pra casa, que me conte uma história bonita e me faça dormir”. Cantou junto com o público a sua fé em Nossa Senhora e em Jesus Cristo. Depois dessa música, a última do show, distribuiu com elegância inúmeras rosas vermelhas e brancas para as mulheres das primeiras filas. Beijava cada rosa e depois escolhia uma mão dentre as centenas estendidas. Acabada a distribuição, esperávamos que o público gritasse “mais uma, mais uma” e ele voltasse para cantar “Calhambeque”. Mas nada disso aconteceu. Depois das rosas, o rei acenou majestosamente e desapareceu do palco.
No final do show, lembrei-me do meu netinho que na época estava com três anos. Por uma destas fatalidades da vida, dias antes eu o tinha levado ao show do Ben 10 e dos Backyardigans. Na volta pra casa, ele estava pensativo. De repente, sem mais nem menos, falou: ”graças a Deus gostei do Ben 10”. O mesmo digo eu: graças a Deus tive oportunidade de assistir ao show do Roberto Carlos: foi lindo, romântico e nostálgico. E já estou aguardando o próximo.

E as Propostas?

Tania Tavares – Professora – SP – taniatma@ hotmail.com

Não consigo assistir os debates, mas sou fã do rádio. O que escuto no rádio tanto no 1º como no 2º turno são poucas propostas do candidato Boulos e muito ataque ao adversário Nunes, que nunca falou das suas invasões aqui em SP. Tenta agora surfar no apagão onde há muitos responsáveis e o principal é quem pode cobrar a ANEEL e rescindir o contrato com a ENEL: o governo Lula. A ANEEL ainda não recebeu os R$320 milhões da ENEL devido ao apagão de novembro de 2023!
São Paulo-SP 04-003.005

O que será?

Tania Tavares- Professora – SP – taniatma@ hotmail.com

O PT partido de Lula ao afiançar a fajuta eleição de Maduro assinando o documento do Foro de São Paulo, que reconhece a “vitoria” de Maduro, nos faz pensar será que Maduro tem alguma carta na manga contra o PT?

Análise dos resultados da eleição nos mostram caminho sem volta!

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

Findo o primeiro turno das eleições na maior parte das 5.570 cidades do país, restam agora poucos munícipios com a incumbência da votação em segundo turno. E o que podemos depreender a partir da análise fria dos resultados?
Que a maior parte do país, com raríssimas exceções, votou em candidatos conservadores, dos partidos que compõem o chamado Centrão na Câmara Federal. Isso é estranho na medida que a maioria dos brasileiros reclama de corrupção, da omissão dos políticos, porém, vota em peso nestes mesmos partidos e políticos na eleição mais importante do país – a municipal.
Não houve vencedores, como tenta preconizar a grande mídia, tivemos sim, derrotados, e estes compõem a maior parte da população brasileira, que irá nos próximos quatro anos ficar sem ter grandes investimentos em suas cidades, graças a opção dos seus eleitores.
É fato que são raras as cidades que tiveram crescimento e melhoria da educação, saúde básica, saneamento, habitação nos últimos dez anos. Mesmo assim, reelegeram seus algozes mais uma vez.
A direita não tem legado, não deixa marcas de obras e serviços dos quais a sociedade possa se orgulhar hoje ou no futuro. É fato: se você pudesse voltar a São Paulo depois de gestões passadas, teria obras, hospitais, viadutos, túneis, escolas que foram construídas naquelas administrações, claro que, não eram perfeitas, mas deixaram legados.
Peguem como exemplo a gestão que está terminando em São Paulo de Ricardo Nunes – MDB/SP. Procurem grandes obras, hospitais, escolas, creches, enfim, não há nada do que se orgulhar ou poder ser chamado de legado. Sem contar que diversas obras foram erguidas sem que houvesse a aplicação da Lei de Licitações.
Mesmo assim, o candidato à reeleição está no segundo turno, graças ao voto de eleitores que, assim como os de Pablo Marçal, se dizem de direita, conservadores, daqueles que não votam na melhor opção, desde que, ela seja de um partido de esquerda.
Os partidos de esquerda, por sua vez, precisam com a máxima urgência se renovarem na forma e no discurso, tentando assim se aproximar da sociedade brasileira. Precisam se unir, afinal de contas, é uma simples questão matemática. No espectro da esquerda, temos PT, PSOL, PC do B, PCO, PSTU, PCB e o PSB, contra aproximadamente 28 outros partidos de centro e de direita. Muitos deles na base bolsonarista do vale tudo.
Por fim, os partidos ditos de esquerda devem renovar e formar novos quadros para as disputas eleitorais futuras. Visto que, o principal partido de esquerda, o Partido dos Trabalhadores, vive em função das vitórias de Lula. Ele que deve, em 2026, concorrer a sua última eleição presidencial. Não há quadros para substitui-lo a altura, com carisma e proximidade com a grande massa.
Na maior parte dos munícipios brasileiros tivemos escolhas de candidatos muito fracos, sem conteúdo, sem projetos políticos sólidos, sem experiência. Estes vão ficar quatro anos enganando a sociedade sem que suas cidades e suas gestões possam desenvolver seus munícipios, atrair novos investimentos e não permitir a corrupção.
Como acreditar num processo eleitoral que elege a filha do Traficante Fernandinho Beira Mar em Duque de Caxias. Elege Renan Bolsonaro em Camboriú e Carlos Bolsonaro no Rio de Janeiro? Esperança zero.

Apagão!

Tania Tavares – Professora – SP-taniatma@ hotmail.com

As propagandas no radio, tanto no 1º como no 2º turno do candidato Boulos é para atacar o adversário Nunes, e um mínimo de propostas. Agora está tentando surfar no apagão de SP, onde há muitos responsáveis e o principal é quem pode cobrar ou rescindir o contrato com a ENEL: o governo Lula. A Aneel ainda não recebeu os R$320 milhões da ENEL devido ao apagão do ano passado 2023!

Tem gente lá fora

*Cesar Vanucci

“Na escala cósmica, só o fantástico tem probabilidade de ser real.”
(Teilhard de Chardin, Padre Jesuita)

Na televisão, convicto e com impecável desenvoltura, renomado cientista reporta-se às cifras estupendas do infinito espaço cósmico. Só em nossa galáxia – explica – existem 30 milhões de constelações estelares. Ou seja: 30 milhões de astros de grande porte (semelhantes ao sol) dotados de forte luminosidade, com planetas e satélites girando no entorno. Já no universo visível, a estimativa é de que existam 100 milhões de galáxias. Os resultados de um simples cálculo aritmético de multiplicação são de queimar a “mufa” de qualquer vivente. O cenário descrito remete-nos ao genial teólogo e filósofo Pierre Teilhard de Chardin: “na escala cósmica, só o fantástico tem probabilidade de ser real. na escala cósmica as coisas não são tão fantásticas quanto a gente imagina, mas muito mais fantásticas do que a gente jamais conseguirá imaginar.”

Não estamos sozinhos. Tem gente lá fora. Como pontua Carl Sagan, se assim não fosse, seria um enorme desperdício de espaço. Cresce incessantemente, à vista de tal constatação, a quantidade de pessoas desejosas de respostas convincentes a respeito dos enigmáticos avistamentos nos céus, dos depoimentos instigantes trazidos por cientistas, militares, gente de todas as camadas sociais envolvidas nos assim chamados “contatos imediatos”, da documentação fotográfica e fílmica abundante sobre fenômenos aéreos produzidos certeiramente por inteligência não humana. A impressão guardada por amplos setores da opinião pública é de que o sigilo oficial acerca dos incidentes ufológicos já foi longe demais, carecendo ser quebrado em nome do bom senso e do interesse público.

Há evidencias copiosas de que as grandes potências já coletaram, ao longo de décadas de pesquisas mantidas em segrego, informações básicas a propósito da candente questão. Essas investigações já teriam conduzido os órgãos incumbidos de promovê-las à conclusão de que os denominados “incidentes ufológicos” derivam de voos na atmosfera e de pousos no solo terrestres produzidos por artefatos de origem não humana. Noutras palavras: de alguma civilização inteligente localizada num ponto qualquer dos confins colossais do universo.

Por assim entenderem, cientistas reputados, militares graduados, cidadãos com foco no amanhã das coisas vêm reivindicando publicamente a liberação de informações fidedignas sobre os objetos voadores não identificados (discos voadores). Consideram eles inaceitável o argumento dos defensores da tese de se manter hermético segredo em torno do assunto de que a humanidade não estaria preparada o bastante para o impacto das revelações acerca da pluralidade de mundos habitados.

Como mencionado anteriormente, o Congresso dos Estados Unidos da America vem insistindo com a Casa Branca e o Pentágono pra que tornem público o vasto material contendo informações sobre os assim chamados “vagalumes do espaço”, denominação atribuída por muitos aos “discos”. Tem-se como certo que, além dos EUA, Rússia, China, Reino Unido, França, Alemanha e outros países possuem acervo volumoso de dados pertinentes aos óvnis. Alguns desses países teriam sob guarda até mesmo partes de naves de origem extraterrena acidentadas em seus sobrevoos no planeta.

Tudo indica também que as Forças Armadas brasileiras promovem, desde os anos 50, avançadas pesquisas relativas aos discos voadores. No governo JK houve a divulgação mundial de uma foto de enorme objeto aéreo sobrevoando navios da Armada durante um exercício militar. A FAB liberou, à mesma época, impressionante documento descrevendo contatos imediatos incríveis. Anos mais tarde ocorreu, conduzida pela mesma Força, a famosa Operação-Prato, na Amazônia.

O tema óvni é de maneira a render outros capítulos.

Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)