STF desmoralizado

Iria Dodde – Iria de Sá Dodge – Professora – RF

Lamentável e catastrófica a decisão do STF em declarar a Lava Jato parcial e anular as condenações de Lula. Tal decisão joga no mesmo saco 3 desembargadores do TRF e 6 ministros do STJ. O que desempenha menos tempo de magistratura, 25 anos, entram por concursos e fazem carreira, ao contrário dos” juízes” do STF quase todos “amigos dos amigos” e pescados na podridão do Planalto. Esta decisão envergonhou o Brasil e nos meios jurídicos internacionais o conceito da justiça no Brasil está indo para o fundo da fossa. Acho que já passou da hora de o Senado pôr fim a este carnaval. As togas não passam de fantasias.

Escánio!

Tania Tavares – Professora – SP – taniatma@ hotmail.com

Os magistrados: Sérgio F. Martins, Sideni S. Pimentel, Alexandre A. Barros, Vladimir A. da Silva e Marcos J. Brito,* desembargadores do TJ- MS tornaram-se comerciantes de primeira classe, pois o seu produto é venda de sentenças judiciais. Estão usando tornozeleiras eletrônicas. Meu receio é que sejam aposentados a bem do serviço público, rs… com salários integrais!
* coloquei os nomes para marcá-los.

Projeto do Governo do Estado abre as portas para pequenos empreendedores na Superminas

Circuito Mineiro de Oportunidades e Negócios tem mudado a realidade do segmento e leva, este ano, mais 45 pequenos negócios ao maior evento varejista de Minas

GOV, MG

Um novo ciclo começou, nesta terça-feira (22/10), para pequenos empreendimentos que participam da última edição do Circuito Mineiro de Oportunidades e Negócios (CMON) de 2024. Iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), o circuito é promovido dentro da Superminas, a maior feira varejista do estado, realizada pela Associação Mineira de Supermercados (Amis), no Expominas, em Belo Horizonte.

O governador Romeu Zema participou da rodada de negócios e destacou a importância de alavancar e prestigiar os produtores mineiros. “A feira é a maior que temos em Minas Gerais, e o que precisamos é fortalecer os produtos mineiros”.

“Temos uma série de micro e pequenos produtores que, se tiverem a oportunidade de expor seus produtos nas gôndolas, com certeza crescerão muito, tornando nossa economia ainda mais dinâmica e com grande potencial de crescimento”, afirmou Romeu Zema.

Potencial

Focada na produção de cafés especiais a partir da agricultura familiar, a Docema’s Coffee já esteve em quatro edições do CMON. “Participar do circuito foi uma experiência que nos fez entender as necessidades do mercado e enxergar um novo horizonte de possibilidades. Crescemos, em média, 50% a partir do evento”, conta Geraldo Docema, fundador da empresa, da cidade de Jacutinga.

Assim como ocorreu com essa empresa do Sul de Minas, este novo ciclo de oportunidades contempla 45 novos pequenos negócios. Os empreendedores foram selecionados por meio de edital da Sede-MG e passam a ter acesso a um estande conjunto no evento, de forma totalmente gratuita. Lá, eles participam de rodadas de negócios com compradores, em ação promovida em parceria com o Sebrae Minas. As atividades do CMON vão até quinta-feira (24/10), acompanhando a programação da Superminas.

“Os pequenos negócios são colocados na cara do gol para vender para as grandes redes supermercadistas, que, como sabemos, são importantes geradoras de empregos em todo o estado”, destacou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

O secretário apontou, ainda, as possibilidades geradas a partir deste contato. “As empresas participantes, ao aumentar sua comercialização, também demandam mais mão de obra, impulsionando o desenvolvimento regional de Minas Gerais. Essa oportunidade fornecida pelo CMON não tem preço”.

Sô Brownie faz estreia em feira

A Sô Brownie – um dos 45 pequenos negócios que participam da décima edição de 2024 do CMON – está entre as empresas selecionadas, e, com o apoio do Governo de Minas, está pela primeira vez na Superminas. O negócio surgiu há sete anos, em Lavras, a partir de uma pequena produção de brigadeiros e brownies na casa de dois mineiros sonhadores, em que os produtos eram vendidos de porta em porta no comércio local.
Sócio-proprietário da empresa, Alan Fonseca conta que, hoje, a Sô Brownie já possui uma loja própria e uma fábrica responsável por 100% da produção no município. Em processo de expansão por meio de franquias no estado, a oportunidade de participar do CMON veio em um momento-chave.

“Às vezes, é difícil para o pequeno negócio se inserir nas grandes redes supermercadistas, e essa é uma chance ótima para conseguirmos mais parceiros. Nossa grande expectativa é poder levar a nossa marca, o nosso nome e o nosso produto a grandes players, trazendo com isso o desenvolvimento do nosso negócio e, consequentemente, do nosso estado”, destacou o sócio-proprietário da Sô Brownie.

CMON impulsiona desenvolvimento local

O CMON é um projeto de acesso a mercados que tem como objetivo inserir microempresas, empresas de pequeno porte, microempreendedores individuais, agroindústrias familiares, empreendimentos familiares rurais, associação e cooperativas na rede varejista. Além de fortalecer os negócios individualmente, o programa contribui também para o desenvolvimento local, impulsionando toda a cadeia produtiva e refletindo na economia do estado.

Para se ter uma ideia do impacto do programa, até o CMON de Belo Horizonte de 2023, a Docema’s ainda era uma empresa que trabalhava no regime tributário Simples Nacional, o que dificultava os negócios com as grandes redes do varejo. Hoje, focada na torrefação e industrialização, a empresa já comercializa o produto até em cápsulas e precisou investir em novos maquinários para atender a demanda.

“O evento foi fundamental para nós, pois é muito difícil um pequeno produtor falar direto com os compradores, sem passar por distribuidores e intermediários. A partir do CMON, conseguimos ir direto aos donos dos supermercados, e isso nos abriu um leque de oportunidades para crescer nossa empresa”, relata Tadeu Almeida, diretor comercial da Docema’s.

Fundada em 2014, a empresa carrega a tradição da família Docema que, há mais de 130 anos, trabalha no cultivo do café na região de Jacutinga.

Desde 2019, já foram realizadas 50 edições do CMON, em 15 municípios de diversas regiões do estado. Mesmo durante a pandemia, as atividades do circuito se mantiveram de forma remota.

Ao longo dos últimos seis anos, mais de 680 empresas se beneficiaram com a oportunidade de se conectar com redes varejistas, realizando, ao todo, cerca de 4,7 mil agendas com compradores. Tudo isso resultou em mais de R$ 65 milhões em expectativas de negócios durante o período.

Vem de Minas

Na Superminas, o CMON está localizado no pavilhão chamado “Vem de Minas”, um novo espaço lançado pela Sede-MG, que reforça o compromisso do circuito no apoio às Micro e Pequenas Empresas (MPEs) que se destinam a produtos genuinamente mineiros.

Nesse espaço, cada expositor não apenas representa uma empresa local, mas também compartilha as potencialidades de cada região, com produtos que têm qualidade para alcançar o mercado estadual, nacional e até internacional.

Além das rodadas de negócios do CMON, o “Vem de Minas” também é um espaço para visitantes conhecerem os produtos mineiros. Neste dia da abertura (22/10), o pavilhão funciona das 15h às 21h. Já na quarta (23/10) e na quinta-feira (24/10), das 14h às 21h, As inscrições para participar da Superminas podem ser realizadas por este link.

Cemig Agro define primeiras bases no interior de Minas e já prepara novos eletricistas para atuação

Companhia estatal divulga 57 locais que vão receber equipes para agilizar o atendimento a clientes rurais; 228 novos profissionais já estão sendo treinados

GOV. MG

O Governo de Minas, por meio da Cemig, já definiu as 57 primeiras bases que vão receber as equipes do Cemig Agro que vão atuar para melhorar a qualidade do fornecimento de energia a clientes rurais em Minas. As estruturas têm como principais objetivos encurtar o tempo de deslocamento das equipes de eletricistas e agilizar o atendimento às demandas, reduzindo a duração de interrupção para os produtores. Para isso, também estão sendo convocados, ao todo, 228 novos profissionais.
Cemig / Divulgação
A primeira turma de eletricistas que atuará diretamente nas novas bases locais do programa da Cemig, entidade vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), já está trabalhando nas respectivas regionais mais próximas, até a entrega dos novos postos de trabalho. O restante está em fase de treinamento e contratação e deverá ficar à disposição da empresa até o fim do ano.
Nos primeiros meses, o programa já provocou uma redução expressiva no número de reclamações de clientes rurais na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “O programa Cemig Agro, com previsão de R$ 11 bilhões investidos até 2027, é mais um incentivo que contribui com a ampliação da oferta de energia de qualidade e melhora o tempo de atendimento. Tudo isso pensando em facilitar a vida desses produtores rurais, que geram emprego e renda em nosso estado, e de seus trabalhadores”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.
As 57 bases estarão espalhadas por todas as regionais da empresa. Outras 19 bases deverão ser instaladas em outras cidades do estado.
“As bases já estão em fase avançada de implementação. A definição dos locais observou critérios técnicos, levando em consideração a distribuição dos clientes rurais em todo o estado de Minas Gerais. Adquirimos ainda 83 novas caminhonetes para as novas equipes e estamos trabalhando para que as primeiras bases iniciem a operação em dezembro deste ano. Todas essas ações reafirmam nosso compromisso em seguir melhorando nosso atendimento e a qualidade do fornecimento de energia para o agronegócio mineiro”, afirma a coordenadora do Cemig Agro, Ciceli Martins.
Solução rápida para uns e oportunidade de recomeço para outros
A primeira turma com 76 novos eletricistas que atuarão no Cemig Agro concluiu o treinamento neste mês de outubro, e os profissionais já foram enviados para as respectivas regionais em que atuarão. Uma nova turma já iniciou os treinamentos na Univercemig, unidade de capacitação da empresa, situada em Sete Lagoas, na região Central de Minas. Haverá ainda uma terceira turma de formação e treinamento de eletricistas, completando as equipes previstas para atuar nas bases.
“Os profissionais são treinados nas diversas atividades que vão desempenhar no dia a dia como eletricistas. Começam com o trabalho em altura, manutenção de redes de distribuição e medidores de energia. Eles já saem daqui capacitados para desempenhar a função de eletricistas de distribuição”, afirma o engenheiro e coordenador da Univercemig, Maxi Delis Pereira.
Samuel Henrique, de 32 anos, diz com orgulho que é “nascido e criado na roça”, na região de Carangola, na Zona da Mata, e que se tornou eletricista em 2011, trabalhando desde então em empreiteiras. Ele é um dos profissionais contratados para o programa e conta que sabe bem os impactos da falta de energia no campo.
“A minha região é muito forte nas produções de leite e café. No leite, você precisa de energia diariamente para manter a sua produtividade. No café, a demanda maior é na época da secagem. Com o Cemig Agro, vamos estar mais juntos do produtor, para conversar com ele, ver se tem árvores colocando a linha em risco e fazer manutenção preventiva. Eu já passei por essas dificuldades de falta de energia e sei a importância de buscar a solução rápida para o produtor”, ressalta.
O Cemig Agro também é uma oportunidade de recomeço para alguns profissionais. É o caso de Daniel Alves Santos, 31 anos, natural de Guadalupe, na divisa do Piauí com o Maranhão. Eletricista desde 2015, ele foi desligado em 2019 de uma empresa no Norte do país e viu na Cemig uma oportunidade de retornar ao que mais gosta. “É uma empresa vista pelos profissionais como a melhor para se trabalhar no setor elétrico no país. A Cemig é referência para as outras. Por isso, assim que surgiu a oportunidade do concurso, eu e mais cerca de 40 pessoas do Piauí fizemos a prova. Mais da metade foi aprovada”, conta.
Além de ter experiência de atuar com energia no Nordeste do país, Daniel também traz lembranças da infância no campo. Ele se diz muito feliz por poder trabalhar priorizando os clientes do Agronegócio. “Nasci em uma cidade pequena, e meu pai é produtor rural. No Sertão nordestino, a falta de energia é mais complicada por causa da falta d’água. Assim como aqui em Minas, as distâncias também são longas lá, e o atendimento muitas vezes demora. O Cemig Agro vem exatamente para deixar a Cemig bem mais próxima ao produtor”, considera.
Reclamações em queda
Lançado em maio deste ano, o Cemig Agro já possui resultados expressivos no relacionamento com clientes rurais em Minas. De junho a setembro, as reclamações de clientes rurais registradas na Aneel caíram cerca de 30% em relação ao mesmo período de 2023. Já na ouvidoria da Cemig, a queda das queixas na mesma época foi de 10,2% entre os clientes Agro.
A redução se deve à implementação de canais diretos de relacionamento e o estreitamento da relação com sindicatos e associações locais. O canal exclusivo do Cemig Agro (0800-721-6600) já totalizou cerca de 20.500 atendimentos. Além disso, os gestores e agentes de relacionamento da empresa realizaram mais de 270 encontros com entidades rurais e seus associados para apresentação do projeto e acolhimento das demandas em toda a área de concessão da companhia.
Medidas preventivas
Além da melhoria do relacionamento e do processo de reforço de equipes em campo, o Cemig Agro avançou em outras frentes importantes. Já foram instalados mais 2.500 religadores automáticos, que são equipamentos que permitem que o religamento das redes seja feito à distância, evitando o deslocamento de equipes por grandes distâncias e em locais de difícil acesso para uma operação de religamento de uma chave causada por defeito transitório, como galhos de árvores, por exemplo.
A Cemig realizou ainda a limpeza de faixas de 32.800 mil quilômetros de redes de distribuição, podando árvores e retirando objetos que podem provocar um desligamento da rede de energia, o que deverá reduzir o número de interrupções no período chuvoso.
Outras duas iniciativas que fazem parte do Cemig Agro também avançaram. Por meio do programa Minas Trifásico, estão previstas a implementação de 30 mil quilômetros de redes trifásicas até 2028. Desde 2022, já foram instalados 6.450 quilômetros de redes, com um investimento de R$ 1,4 bilhão.

Emater lança cartilha com o passo a passo das boas práticas de fabricação de queijos artesanais

Documento está disponível para consulta gratuita no site da empresa

Minas Gerais possui uma rica tradição na produção de leite, que se estende por gerações e constitui uma importante fonte de renda para milhares de famílias. A partir dessa atividade secular no estado, surgiu também a cultura de produção de queijos artesanais, que se tornaram referência nacional e vêm conquistando prêmios mundo afora.

Crédito: Emater / Divulgação

Segundo levantamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), existem no estado cerca de 7,7 mil agroindústrias familiares de queijos artesanais. São eles: Queijo Minas Artesanal, Requeijão Moreno, Queijo Cabacinha, os queijos artesanais de Alagoa, Mantiqueira de Minas, Serra Geral, Vale do Suaçuí, além daqueles queijos artesanais ainda não caracterizados.
Diante da relevância da fabricação de queijos artesanais no estado, principalmente entre pequenos produtores, a Emater-MG trabalha constantemente na aplicação de boas práticas agropecuárias e de produção nas queijarias.

Agora, a empresa está lançando a cartilha “Queijos Artesanais: Boas Práticas de Fabricação”, com orientações sobre os padrões de higiene e segurança em todas as fases da produção, para garantir a total qualidade do produto que chega aos consumidores. A cartilha está disponível para consulta gratuita na Livraria Virtual neste site ou clicando diretamente neste link.
“As boas práticas de fabricação, junto com as boas práticas agropecuárias, são de fundamental importância para a qualidade do queijo artesanal, seja ele o Queijo Minas Artesanal, o Queijo Artesanal da Alagoa ou Mantiqueira. Elas previnem contaminações por bactérias patogênicas, por produtos químicos ou por algum agente físico que possa causar algum dano à saúde do consumidor. Essas boas práticas, e o tempo de maturação dos queijos, vão garantir a qualidade desse produto para que não leve nenhum perigo para o consumidor”, explica o assistente técnico da Emater-MG e um dos autores da cartilha, Érik Flores.
Higiene na queijaria
Com mais de 30 páginas e dividida em diversos tópicos, a cartilha aborda desde as exigências básicas para as instalações da queijaria, que devem garantir o fluxo contínuo de trabalho e evitar contaminação cruzada, até o uso de água de qualidade. O leite cru, utilizado na fabricação dos queijos artesanais, precisa ser obtido em condições que garantam sua qualidade e segurança. A higiene no manejo do leite, tanto durante a ordenha quanto no transporte até a queijaria, é fundamental para evitar a introdução de contaminantes que possam comprometer o produto final.

Além das condições adequadas das instalações, a higienização correta de utensílios e superfícies que entram em contato com o leite e o queijo é outro ponto tratado na cartilha. A remoção de resíduos, a utilização de detergentes e sanitizantes apropriados, além da aplicação de técnicas de higienização específicas garantem que o processo de fabricação seja seguro e livre de contaminações. A cartilha também orienta sobre o preparo correto de soluções cloradas para higienização, detalhando o passo a passo para que os produtos de limpeza sejam utilizados de maneira eficaz e segura.
O controle de pragas e a gestão de resíduos na queijaria também são abordados. Manter as instalações limpas, afastadas de fontes de contaminação e seguir um rigoroso controle de pragas são ações fundamentais para preservar a integridade dos queijos. Os resíduos devem ser descartados de forma adequada para evitar que se tornem focos de contaminação, e as prateleiras onde os queijos são maturados devem estar sempre limpas e em boas condições de uso.
Salga e transporte
O processo de salga também recebe atenção especial. A cartilha recomenda o uso de salmoura em concentrações adequadas para que o queijo atinja o ponto certo de sabor sem comprometer a qualidade. Além disso, o tempo de maturação dos queijos é um fator crucial para garantir a segurança do produto, pois contribui para a eliminação de microrganismos indesejáveis que possam estar presentes no leite cru.

No transporte e armazenamento, a cartilha salienta a importância de usar veículos adequados para manter a integridade do produto até a chegada ao ponto de venda. Os queijos devem ser transportados em veículos com carroceria fechada e, em alguns casos, climatizados, para evitar variações de temperatura que possam comprometer sua qualidade.

A cartilha ressalta ainda a necessidade de os produtores implementarem Programas de Autocontrole (PAC) para monitorar a qualidade de suas produções. Esses programas, aliados à realização periódica de análises laboratoriais, são essenciais para garantir que o queijo artesanal atenda às exigências legais e chegue ao consumidor final com total segurança.

 

Governador se reúne com presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados para discutir solução da dívida de Minas com a União

Chefe do Executivo estadual esteve novamente na capital federal para tratar da tramitação do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag)

Nesta quarta-feira (23/10), o governador Romeu Zema esteve em Brasília (DF), onde se reuniu com algumas autoridades para conversar sobre a tramitação do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).

GOV. MG

“Estamos aqui em Brasília, mais uma vez, para tratar da questão da dívida do estado, que é de R$ 165 bilhões. Tivemos uma ótima reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que inclusive é o autor do Propag, e também com o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira. Estamos fazendo o possível para que esse problema, que assola os mineiros há tanto tempo, venha a ter uma solução definitiva”, destacou o governador Romeu Zema, acompanhado de parte do seu secretariado do Governo de Minas.

Uma das principais questões tratadas pelo governador foi a redução da taxa de juros que, atualmente, é de 4% ao ano.

“Além do problema da dívida, que é muito grande, nós também estamos lutando para reduzir a elevadíssima taxa de juros. Com o Propag, essa taxa cairá de 4% para 1%. Isso vai possibilitar a viabilidade do pagamento por parte do Estado. Sem essa redução, não teremos uma solução definitiva para esse problema tão grave, que já dura mais de dez anos”, completou.

O Propag já foi aprovado no Senado e tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. Se houver alteração na proposta na Câmara, o projeto retorna o Senado onde terá que ser novamente apreciado antes de seguir para sanção presidencial.

Além do encontro com o presidente do Senado, Zema também esteve, pela manhã, na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e se reuniu com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Antonio Anastasia, na sede da instituição.

Acompanharam o governador na capital federal os secretários de Estado Gustavo Valadares (Governo), Marcelo Aro (Casa Civil) , Luísa Barreto (Planejamento e Gestão) e o secretário-geral do Estado, Marcel Beghini.

Compromisso Fiscal

Enquanto o Propag não entra em vigor, Minas Gerais vem honrando o pagamento da dívida por meio do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que foi homologado judicialmente. A primeira parcela foi quitada no dia 1/10, no valor de R$ 286 milhões.

Vale ressaltar que Minas Gerais já vinha efetuando, desde agosto de 2022, o pagamento de parcelas mensais no valor aproximado de R$ 200 milhões, referente ao contrato do artigo 23 da Lei Complementar 178/2021, além de outras transferências realizadas no período.

Considerado o período de janeiro de 2019, quando a atual gestão assumiu, até setembro de 2024, o Governo de Minas já desembolsou R$ 7 bilhões à União, a título da dívida. Somente neste ano, foram pagos R$ 1,57 bilhão.

Mantendo-se o modelo do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), a estimativa é que, até o fim do ano, ocorra o pagamento de mais duas parcelas da dívida acordada, totalizando R$ 874,70 milhões, entre outubro e dezembro.

O RRF permitiu parcelas com valores reduzidos. Porém, a medida não impede que o Estado migre para um novo modelo de renegociação, o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), assim que este for aprovado pelo Congresso Nacional.

Procon Móvel permanece no Centro de Uberlândia para atendimentos à população

Atendimentos ocorrerão até quinta-feira (24) devido ao feriado do Dia do Servidor, antecipado para esta sexta (25)

Procon Uberlândia/Divulgação

O Procon Móvel permanece disponível para atendimentos no Centro de Uberlândia nesta quarta (23) e quinta-feira (24). O serviço se encontra na praça Tubal Vilela, das 12h às 18h, e recebe os consumidores por ordem de chegada. Devido ao feriado pelo Dia do Servidor, antecipado na Prefeitura de Uberlândia, não haverá expediente na sexta-feira (25).

A van da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Uberlândia estará à disposição dos cidadãos para fornecer informações sobre o uso do aplicativo Fale Procon, registrar reclamações, esclarecer dúvidas sobre o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e receber denúncias relacionadas a relações de consumo.

Governo de Minas investe mais de R$ 20 milhões para incentivar a inovação junto ao setor produtivo

Valor é o total solicitado pelas 65 propostas aprovadas no resultado parcial do Compete Minas – Linha Empresas, Startups e Cooperativas, chamada promovida pela Sede-MG e Fapemig

Crédito: Sede-MG / Divulgação

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), divulgou o resultado parcial da Chamada Fapemig-Sede nº 08/2024 Compete Minas – Linha Empresas, Startups e Cooperativas, na segunda-feira (21/10). A iniciativa tem o objetivo de impulsionar a inovação no setor produtivo mineiro.

Nesta terceira rodada do Compete Minas, a chamada teve 65 propostas aprovadas, totalizando mais de R$ 20 milhões em recursos financeiros solicitados. As principais áreas das propostas aprovadas são Ciências Exatas e dos Materiais, Arquitetura e Engenharias, Agricultura, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde.

Clique aqui e confira o resultado.

“Por meio do Compete Minas, o Governo de Minas aporta recursos para que soluções inovadoras sejam desenvolvidas e tornem nosso estado ainda mais competitivo. Impulsionar a inovação para que a qualidade de nossos produtos e serviços se destaquem frente ao mercado é uma marca da gestão do governador Romeu Zema”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

“Nosso objetivo é alcançar todos os setores do estado e dar oportunidade para que bons projetos sejam desenvolvidos e implementados em Minas”, afirma o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sede-MG, Lucas Mendes.

Aumento de propostas aprovadas

A Linha Empresas, Cooperativas e Startups do Compete Minas é direcionada a organizações tradicionais, de base tecnológica, startups e cooperativas que queiram realizar projetos de inovação de forma autônoma.

A partir do resultado parcial da terceira rodada, já foi registrado um crescimento de 80% em relação à anterior. A segunda rodada desta linha do programa teve 53 projetos aprovados e mais de R$ 11 milhões em aportes. Na primeira rodada, foram 31 projetos aprovados e mais de R$ 8 milhões em investimento do Governo de Minas.

Entre os proponentes dos projetos aprovados, 82% são microempresas, pequenas empresas e startups; 14% são médias empresas e cooperativas; e 4% empresas de grande porte. As empresas beneficiadas são das Regiões Central de Minas, Triângulo Mineiro, Zona da Mata e Sul de Minas.

Para a chefe do Departamento de Parcerias Empresariais da Fapemig, Débora Pereira Ribeiro, o Compete Minas tem se mostrado uma iniciativa importante para o desenvolvimento de processos e produtos inovadores em vários setores produtivos do estado.

“Nessa terceira e atual rodada tivemos um número recorde de propostas submetidas, 319 ao todo, nas mais diversas áreas e regiões do estado. Vale ressaltar que a Fapemig e a Sede-MG têm desempenhado um papel importante como agente de ligação entre empresários e empresas e grupos dedicados à pesquisa e à inovação”, explica Ribeiro .

Próximos passos

As empresas aprovadas receberão, nos próximos dias, o contato da Fapemig para formalizar o contrato e alinhar o recebimento do aporte para que o projeto possa ser iniciado ainda este ano. Quanto aos projetos que foram indeferidos, as empresas proponentes podem solicitar que os projetos sejam reavaliados.

O prazo para interposição de recursos vai até 31/10. Para saber como submeter os recursos, acesse o Guia Rápido de Interposição de Recursos da Fapemig. Em caso de dúvidas, acesse o Fale Conosco da fundação.

Governo de Minas entrega Projeto de Caracterização do Queijo Cabacinha

Produtores receberam a conclusão do estudo durante o Encontro do Agronegócio do Vale do Jequitinhonha realizado em Itaobim

O Governo de Minas entregou aos produtores do Vale do Jequitinhonha o projeto de caracterização do Queijo Cabacinha, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Crédito: Diego Vargas / Seapa

A entrega simbólica do estudo foi feita, nesta quarta-feira (23/10), ao presidente da Associação dos Produtores de Queijo Artesanal Cabacinha do Jequitinhonha (Aprocaje), José Valério de Souza Filho, durante o Encontro do Agronegócio do Vale do Jequitinhonha, realizado em Itaobim.

Iniciado em 2021, o estudo foi conduzido pelas empresas de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), em conjunto com universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e de São João del-Rei (UFSJ) e do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG).

Os estudos, em rede, envolveram o acompanhamento do processo de fabricação do queijo, com a coleta de amostras em 30 queijarias de nove municípios da região (Jequitinhonha, Ponto dos Volantes, Itaobim, Comercinho, Medina, Cachoeira de Pajeú, Pedra Azul, Divisópolis e Joaíma) e a realização de análises físico-químicas em seis laboratórios das instituições parceiras do projeto.

O projeto está em fase de tramitação para o pedido de regulamentação junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, destacou a importância da conclusão do projeto para os produtores da região.

“A produção do queijo Cabacinha na região do Vale do Jequitinhonha possui relevância socioeconômica e cultural significativa. A conclusão do processo de caracterização representa um marco inicial para a elaboração do regulamento técnico de identidade e qualidade do produto. O regulamento vai fortalecer a valorização do queijo Cabacinha, garantindo padrões consistentes de identidade, qualidade e segurança do consumidor”.
Na avaliação do presidente da Aprocaje, a entrega da pesquisa foi um marco para todos os produtores. “O queijo Cabacinha faz parte da nossa cultura, das nossas tradições e ele precisa ser reconhecido e legalizado para que a gente possa levar essa essa iguaria essa preciosidade do Vale aos mais distantes lugares do país e do mundo”, afirma José Valério.

Encontro do Agro

O Encontro do Agronegócio do Vale do Jequitinhonha reuniu produtores, profissionais de assistência técnica e estudantes do setor agropecuário de cerca de 20 municípios do médio e baixo Jequitinhonha.

Promovido pela pela Emater-MG, Embrapa e a Associação dos Produtores Rurais do Vale do Jequitinhonha (Provale), com o apoio da Epamig, IMA, Sistema Faemg e do Sebrae, o encontro discutiu o desenvolvimento regional com foco no empreendedorismo, planejamento socioambiental e produtivo.

O potencial do setor agropecuário na região foi um dos temas apresentados durante o Encontro do Agronegócio, em Itaobim. O subsecretário de Política Econômica e Agrícola da Seapa, Caio Coimbra, apresentou a diversidade agropecuária da região, além dos resultados das principais ações da secretaria e suas vinculadas (Emater-MG, Epamig e IMA).

“O Vale do Jequitinhonha é uma região muito próspera, que tem condições de utilizar esse potencial, principalmente, no agronegócio. A presença da Seapa, por meio das vinculadas e todas as parcerias, levando tecnologias, assistência técnica e defesa sanitária, é de grande importância para demonstrar a presença do Governo de Minas no desenvolvimento regional”, observou Coimbra.

A Seapa também apresentou a Metodologia de Zoneamento Ambiental e Produtivo (ZAP), ferramenta que permite o diagnóstico de sub-bacias hidrográficas. A metodologia ajuda o setor produtivo no diagnóstico da ocupação do solo e das potencialidades de uso da água nas bacias hidrográficas de cada região estudada, além de contribuir para a implantação de uma cultura mais conservacionista entre os produtores.

Vale do Lítio

Desde maio do ano passado, o Governo de Minas executa o projeto “Vale do Lítio”, com o objetivo de desenvolver cidades do Nordeste e Norte do estado em torno da cadeia produtiva do lítio, gerando mais empregos e renda para a população das duas regiões.

Um ano após o lançamento pelo governador Romeu Zema, o projeto Vale do Lítio contribuiu para a superação da marca de R$ 5,5 bilhões em negócios atraídos pela cadeia do lítio mineira até o mês de maio deste ano, além da criação de mais de 10 mil empregos, entre diretos e indiretos, na região.

O Vale do Lítio é formado por 14 cidades: Araçuaí, Capelinha, Coronel Murta, Itaobim, Itinga, Malacacheta, Medina, Minas Novas, Pedra Azul, Virgem da Lapa, Teófilo Otoni e Turmalina, Rubelita e Salinas. Esses municípios abrigam a maior reserva nacional de lítio. O mineral é utilizado em diversas aplicações, sendo a mais comum a fabricação de baterias de longa duração, que equipam veículos elétricos e aparelhos eletroeletrônicos.

 

Governo de Minas capacita imigrantes com cursos gratuitos por meio do Minas Forma

Parceria com a ONU promove inclusão e empregabilidade em turma com alunos de sete nacionalidades

A mensagem inscrita na fachada da sede do Governo de Minas, “Minas recebe de braços abertos quem trabalha e gera empregos”, reflete a iniciativa inovadora do Estado que, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), está garantindo a capacitação e certificação de imigrantes.

GOV. MG

Em outubro, o programa Minas Forma abriu uma turma exclusiva para esse público, ampliando o acesso à capacitação profissional e facilitando a inserção no mercado de trabalho mineiro.

O curso de Técnicas para Garçom é ministrado no Senac de Belo Horizonte e tem carga horária de 60 horas. As aulas são resultado de uma mobilização conjunta entre a Sedese-MG, Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) e Organização Internacional para as Migrações (OIM), agência vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), consolidando um modelo de integração social e econômica.

“Minas Gerais é plural em todas as suas dimensões. Abraçar e capacitar os imigrantes que moram no estado é uma medida que não apenas promove a inclusão e o acolhimento, mas fortalece a nossa economia e o mercado de trabalho”, explica a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Alê Portela.

A turma é composta por alunos da Argentina, Colômbia, Haiti, Marrocos, Peru e Venezuela, refletindo a diversidade cultural presente no estado. Das 20 vagas disponibilizadas por turma, 19 foram preenchidas. Uma das alunas é a haitiana Lydie Jean Pierre, que está no Brasil há sete anos e aproveitou ao máximo as aulas práticas.

“Acho que todo conhecimento a mais é melhor. Mesmo já tendo trabalhado na área, com o curso e o certificado vou ter mais experiência para conseguir novas oportunidades”, diz Lydie.

O curso não oferece apenas habilidades técnicas para atuação na área de serviços, mas também contribui para a inclusão social e a valorização das trajetórias de cada participante. O venezuelano Aníbal Zagastizabal explica que “o certificado é muito importante para o currículo e todos os detalhes ajudam na hora de conseguir uma vaga com carteira assinada”.

Minas Forma: inclusão e capacitação

O Minas Forma é um programa de capacitação profissional gratuito, pensado pelo Governo de Minas e executado pela Sedese-MG em parceria com o Senac. Com mais de 8 mil vagas disponíveis ao longo de 2024, o programa busca atender pessoas em situação de vulnerabilidade social, como jovens entre 18 e 29 anos, mulheres acima de 40 anos e inscritos no CadÚnico.

O subsecretário de Inclusão Produtiva, Trabalho, Emprego e Renda da Sedese-MG, Arthur Campos, afirma que a iniciativa com os imigrantes reflete todo o programa. “A turma é como qualquer outra. O curso é gratuito, garante certificado e é uma demonstração do compromisso com aqueles que querem trabalhar e movimentar a economia de Minas Gerais”, explica.

A primeira fase do programa está focada nos setores de Turismo e Cultura, com 356 turmas distribuídas em 101 municípios. Os cursos, que têm duração entre 35 e 100 horas, garantem bolsa-auxílio entre R$ 210 e R$ 600, pagos semanalmente, de acordo com a carga horária e a frequência do aluno. Além disso, estão preparados para atender pessoas com deficiência, promovendo acessibilidade.

Entre as opções de cursos oferecidos, estão Técnicas Básicas para Garçom, Camareira, Ferramentas de Marketing Digital e Condutor de Visitantes, com turmas em cidades como Belo Horizonte, Juiz de Fora, Uberlândia e Montes Claros.

A inclusão de imigrantes no Minas Forma reforça o compromisso do governo com a inclusão social e empregabilidade, abrindo caminhos para a autonomia e segurança desses públicos vulneráveis.