Estudantes têm até dois dias para confirmar matrícula nas vagas remanescentes da quinta edição do Trilhas de Futuro

Prazo para inscrições nesta etapa termina na próxima sexta-feira (22/11), e as vagas disponíveis são preenchidas em ordem cronológica

GOV MG

Os estudantes que fizeram inscrições para as vagas remanescentes da quinta edição do Trilhas de Futuro devem ficar atentos ao prazo para confirmar a matrícula. Após a inscrição e confirmação da vaga no site www.trilhasdefuturo.mg.gov.br, os candidatos têm um prazo de dois dias úteis para comparecer presencialmente à instituição escolhida e apresentar a documentação exigida.

É importante ressaltar que, durante o período das inscrições, que termina nesta sexta-feira (22/11), as vagas disponíveis são preenchidas por ordem cronológica de inscrição. À medida que as vagas são ocupadas, a opção pleiteada pode não estar mais disponível no momento da inscrição.

Os documentos necessários para efetivar a inscrição incluem a carteira de identidade ou certidão de nascimento e o CPF. Para estudantes menores de idade, é obrigatória a apresentação dos próprios documentos, além de originais e cópias da identidade e CPF de um dos pais ou responsáveis.

Nesta quinta edição do projeto do Governo de Minas, executado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG), mais de 50 mil vagas foram oferecidas em 130 municípios, envolvendo 156 instituições de ensino técnico, com 78 cursos disponíveis para escolha.

Vagas remanescentes

Nesta segunda-feira (18/11), o Trilhas de Futuro ainda possui vagas remanescentes disponíveis em 61 cursos, incluindo agronegócio, biocombustíveis, edificações, eletroeletrônica, enfermagem, mecânica, radiologia e veterinária, em 75 municípios. A lista com os cursos com vagas remanescentes está disponível, neste link.

Os candidatos que atenderem aos critérios estabelecidos na Resolução SEE nº 5047/2024 têm a oportunidade de se inscrever nas vagas ainda disponíveis.

Sobre o Trilhas de Futuro

Lançado em 2021, o Trilhas de Futuro é um programa que oferece cursos técnicos gratuitos para estudantes do ensino médio e egressos, em instituições públicas e privadas credenciadas. O processo de seleção é baseado em critérios de escolaridade e na rede de ensino do candidato.

Desde sua criação, o projeto já formou quase 60 mil profissionais e atualmente conta com mais de 77 mil estudantes em formação. O programa já atraiu mais de 1,2 milhão de inscritos, consolidando-se como uma das principais iniciativas de qualificação profissional em Minas Gerais.

COTAS!

Tania Tavares – Professora – SP

A Pontifícia Universidade Católica (PUC), precisa dar aulas de civilidade, empatia e até educação para alguns dos seu$ alunos que ofenderam alunos cotistas que tiveram a capacidade de entrar na USP – Direito, durante uma confraternização de Esportes. Estes alunos, há exceções, serão os mesmos Advogados, Juízes, Desembargadores, Ministros, que julgarão as pessoas pelas quais têm desdem.Cruzes!

Obra da ponte no bairro Taiaman chega a 68% de execução

Estrutura sobre o rio Uberabinha terá 60 metros de extensão; melhorias na mobilidade urbana da região ainda contemplarão nova via e rotatórias

Valter de Paula/Secretaria de Governo e Comunicação-PMU

A Prefeitura de Uberlândia segue trabalhando para favorecer a mobilidade urbana no município. As regiões Norte e Oeste estão sendo beneficiadas com a construção de uma ponte sobre o Rio Uberabinha no bairro Taiaman. Com 60 metros de extensão, o equipamento fará a ligação com o bairro Jardim Brasília. Nesta quarta-feira (13), a obra da ponte chegou a 68% da conclusão.
Nesta etapa, a obra recebeu a concretagem do tabuleiro da ponte e a retomada de serviços de terraplanagem. A próxima fase contempla a concretagem da união das vigas nos apoios dos pilares e a conclusão da terraplanagem.
O projeto, que visa possibilitar maior fluidez e trafegabilidade nas regiões Oeste e Norte da cidade, ainda contempla uma nova via, entre a avenida 02 e rua dos Trópicos, e duas rotatórias de acesso à ponte, que contará com duas pistas. A previsão é que as novas estruturas recebam, diariamente, uma média de 3 mil veículos, inclusive do transporte público.

Toda a obra contempla as fases de terraplanagem, drenagem, pavimentação, recapeamento nas vias em que ocorrerão intervenções para instalação das novas rotatórias, sinalização, iluminação e execução de calçada com acessibilidade na nova via, além de serviços adicionais.
A obra, que inclui as construções da ponte, via e rotatórias, integra o pacote assinado pelo prefeito Odelmo Leão dentro do programa Uberlândia Integrada 3. Os trabalhos estão sendo supervisionados pela Secretaria Municipal de Obras e realizados pela empresa licitada Grada Construtora Ltda.

13/11/20

Governo de Minas lança projeto para inclusão previdenciária de catadores de recicláveis no estado

“Reciclando Dignidade” é fruto de parceria com Servas e Ministério Público de Minas Gerais

GOV. MG

O Governo de Minas participou do lançamento do projeto “Reciclando Dignidade”, nesta terça-feira (19/11), iniciativa que pretende promover a inclusão previdenciária de catadores de materiais recicláveis no estado, estabelecendo uma ponte entre sustentabilidade ambiental e justiça social.

O projeto, idealizado pelo Serviço Social Autônomo (Servas), com contribuição técnica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e financiamento do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), busca garantir que esses trabalhadores tenham acesso a direitos como aposentadoria, auxílio por incapacidade temporária, licença maternidade, pensão por morte, entre outros.

A implementação se dará em parceria com associações e cooperativas que fazem parte do programa Bolsa Reciclagem e que estão devidamente cadastradas e aptas no Servas. “Nosso desafio, a partir dos primeiros pagamentos, é tornar este programa contínuo”, destacou o vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus, ao salientar que o Bolsa Reciclagem é uma política de governo.

O período de contribuição previdenciária deste projeto terá uma duração estimada de cerca de quatro anos, a partir de janeiro de 2025. Com recurso inicial de R$ 13 milhões, o projeto visa garantir a contribuição previdenciária de, no mínimo, 1.475 catadores de 64 municípios.

O vice-governador mineiro enfatizou ainda a parceria do Estado com o Servas e o MPMG, por meio do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Caoma), para possibilitar a adoção do “Reciclando Dignidade”.

“É uma satisfação trabalhar com o MPMG e o Caoma em projetos que mudam a realidade das pessoas e conseguem fazer com que a promotoria de Justiça promova justiça. E há forma melhor de se promover justiça do que garantir a cobertura previdenciária para aqueles que estão desassistidos, mas trabalhando e cumprindo uma função tão importante?”, ponderou Professor Mateus.

Os R$ 13 milhões do MPMG são oriundos de medidas compensatórias ambientais, cumprindo uma atribuição do órgão, conforme explicou o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, ao celebrar mais uma parceria exitosa com o Governo de Minas.

“Temos condições de dar as mãos e fazer mais para a população, sobretudo aqueles que mais precisam, que alguns chamam de invisíveis. Esses recursos que o Ministério Público transfere para o Servas são fruto do trabalho que a Constituição nos determina, não são do MPMG, são do povo, que somos pagos para retornar à sociedade”, declarou Jarbas.

Transformação

Para a presidente do Servas, Christiana Renault, a iniciativa marca um novo capítulo na inclusão social e previdenciária dos catadores. “É um projeto transformador, que tem o poder de mudar a vida de trabalhadores que desempenham um papel fundamental na nossa sociedade, mas que ainda carecem de reconhecimento e direitos básicos, expostos a muitos riscos nas suas atividades e que, até então, não tinham nenhuma cobertura previdenciária efetiva”.

Ela assinou o termo de cooperação mútua que oficializou o projeto junto com o procurador-geral de Justiça, o secretário de Estado adjunto, Leonardo Rodrigues, e a representante da Cooperativa Solidária dos Recicladores e Grupos Produtivos do Barreiro e Região (Coopersoli-Barreiro), Neli Medeiros. “É um momento muito especial para cada um de nós, catadores e catadoras, pela dificuldade para nós ainda gerarmos nosso sustento. A previdência sempre foi muito importante para nós porque quando um de nós se acidenta, fica meses e até anos sem trabalhar, às vezes acamado, e sem direito a recurso nenhum”.

“Como a renda de muitos de nós é menos que o salário mínimo, ficamos entre pagar a previdência e ter o que comer, então aí a fome vem primeiro”, esclareceu Neli Medeiros, representante da Coopersoli-Barreiro.

O projeto pretende, ainda, fornecer orientação aos catadores, a partir de ações educativas, sobre a importância da manutenção da contribuição previdenciária e dos direitos e benefícios decorrentes da seguridade social. “São profissionais que precisam de atenção e dignidade, mas são eles os verdadeiros responsáveis por nos proporcionar essa dignidade. Tudo aquilo que despejamos na lata de lixo, são eles quem cuidam. São, sem dúvida, os indutores da dignidade de todos nós”, concluiu o secretário de Estado adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Leonardo Rodrigues.

Mineiras investem e número de empreendedoras com financiamentos no BDMG cresce 20% em 2024

No Dia do Empreendedorismo Feminino (19/11), Banco de Desenvolvimento de Minas revela que os créditos liberados até outubro já superaram todo 2023

GOV. MG

A dança sempre foi uma paixão entre as irmãs Nádia, Débora e Natália. Há nove anos, as aulas que elas ministravam como voluntárias em um projeto social se transformaram em um negócio: o Pas de Quatre Centro de Dança, localizado em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

No Dia do Empreendedorismo Feminino, celebrado nesta terça-feira (19/11), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) celebra o otimismo das mineiras para investir em seus negócios.

Até outubro, os financiamentos realizados pelo banco por meio das linhas oferecidas exclusivamente às empreendedoras já superaram o volume de todo o ano de 2023, chegando a R$ 60 milhões em 2024.

Outro dado que mostra o fortalecimento das micro e pequenas empresas lideradas por mulheres é o crescimento de 20% no número de negócios com este perfil que foram apoiadas pelo BDMG neste ano.

Até outubro, quase mil empreendedoras tiveram acesso ao crédito do BDMG, que oferece taxas reduzidas para mulheres que lideram suas empresas.

“O Governo de Minas leva o empreendedorismo a todos os cidadãos, sem qualquer distinção, através de ações que simplificam o ambiente de negócios e do fomento direto, como no caso do BDMG. Vermos a crescente de mulheres gerando emprego e renda em nosso estado é motivo de muito orgulho para nós”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

O presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, destaca que, entre os bancos de fomento do país, a instituição mineira foi a primeira a oferecer linhas exclusivas e com taxas reduzidas para as empreendedoras.

“Essa é uma maneira efetiva de contribuir para a maior atuação de mulheres enquanto empreendedoras e, como consequência, apoiar a geração de emprego e renda no estado. O BDMG oferece taxas diferenciadas para mulheres que têm mais de 50% de participação societária na empresa em todos os meses do ano. Não é uma ação apenas em março, oficialmente o mês da mulher”, afirma.

Desafios superados

Segundo levantamento do Sebrae Minas divulgado neste ano, cerca de 40% dos micro e pequenos negócios mineiros são comandados por mulheres, como no caso das irmãs bailarinas que se transformaram em empreendedoras.

As sócias Nádia, Débora e Natália Samarino administram a escola Pas de Quatre Centro de Dança, com 270 alunos. Formada em administração, Nádia conta que buscou o crédito junto ao BDMG por três vezes, a última delas neste ano para ajustar o fluxo de caixa.

Em financiamentos anteriores, usaram o crédito para reformar o banheiro e adequar o espaço das aulas, o que, segundo ela, gerou aumento no número de matrículas.

“Depois da reforma, 80% dos alunos que visitam a escola, ficam. Antes, eram 50%. Tínhamos 170 alunos pagantes, hoje são 235, sem contar os bolsistas que temos”, afirma. Ela diz que optaram pelo BDMG ao saber das taxas reduzidas para empresárias mulheres e a carência para começar a pagar. “Não teve comparação”, garante.

Segundo a empreendedora, o mercado da dança é predominantemente feminino e, por isso, não vivencia grandes dificuldades por ser mulher no dia a dia. Contudo, quando precisa lidar com fornecedores, ainda enfrenta dificuldades.

“Na hora de fazer melhorias ou manutenção na escola, convivemos com áreas mais masculinas. Percebo que não dão tanta importância para a nossa opinião. Acham que, por sermos mulheres, não sabemos falar sobre uma reforma, mas estamos tratando do nosso negócio e prontas para isso”, pontua.

Linhas exclusivas

O BDMG oferece produtos diferenciados com foco na igualdade de gênero. Como critério, é necessário que a empresa tenha participação societária feminina igual ou superior a 50% do capital social há mais de seis meses.

De 2019 a outubro deste ano, o banco desembolsou R$ 295 milhões para incentivar mais de 5 mil empreendedoras de 455 municípios mineiros.

O financiamento é contratado de forma digital e permite que seja usado para investir, comprar equipamentos, aumentar capital de giro, equilibrar o fluxo de caixa e reorganizar dívidas.

ONGs

ONGs

Marília Alves Cunha – Educadora e Escritora – Uberlândia – MG

É muito difícil falar sobre ONGs, pois periga-se incorrer em erros e estabelecer dúvidas desnecessárias ao bom desempenho de muitas, quero crer que seja a maior parte. O que são elas? São instituições sem fins lucrativos formalizadas no país e que representam uma força econômica e de transformação social. São fundações, associações privadas, organizações religiosas conforme código civil e de acordo com Lei 13091/14.

Em todo o Brasil estima-se a existência de 815.676 ONGs. Não existe neste país uma única cidade que não tenha pelo menos uma instituição sem fins lucrativos, em sua grande maioria. São juridicamente constituídas por um grupo de pessoas que têm uma causa em comum e que decidiram abrir uma ONG. Como vimos são em grande número (660.000) e representam 80,9% do total. O restante refere-se a fundações.

Dentro das mais de 800.000 existentes 22.000 receberam recurso federal entre 2010 e 2018. Foram repassados a estas um total de 118,5 bilhões. Só na Amazônia, de acordo com o IPEA, existem aproximadamente 116.000 organizações de sociedade civil. Não há uma base unificada que mostre exatamente quanto estas organizações recebem e tampouco quem as financia. Sabe-se apenas que são financiadas por recursos públicos, fontes privadas, pessoas, famílias, comunidade e empresas locais, doações permanentes, inclusive trabalho voluntário.

Evidentemente que uma ONG, para construir uma base de confiança junto à população, deve ter como pilares a transparência e a ética. Caso contrário, dificilmente conseguirá bons resultados. E como grande parte do dinheiro que sustenta as ONGs deriva de cofres públicos, cabe aos governos a fiscalização dos serviços prestados e o bom uso do montante dispendido no funcionamento das mesmas.

Em Uberlândia, de acordo com o Google, temos 813 ONGs e entidades sociais. Cito apenas 2 que conheço de perto: a AMIPA – cuida de animais abandonados ( antigamente estava mais a par da sua movimentação e realizações para arrecadar dinheiro ou alimentos) e o GRUPO LUTA PELA VIDA – que desenvolve um extraordinário trabalho, ligada ao Hospital do Câncer. Querendo conhecer mais sobre o assunto, há dados disponíveis no Google.

Como já disse, há ONGs que fazem por todo o Brasil, um trabalho formidável pelos desassistidos, pelos que não são diretamente alcançados pelas mãos governamentais. Mas há que se ter extremo cuidado ao se ligar a uma destas instituições. Há pessoas que se dedicam a isto por estreitos laços de solidariedade e generosidade, há também os que se aproveitam da boa vontade de muitos e agem com propósitos questionáveis.

Emendas parlamentares também podem ser indicadas por deputados para servir a uma ONG. São geralmente grandes quantias e, esperamos que sirvam a altos propósitos. Li dias desses que o MEC criou uma ONG para fomentar atividades culturais em todas as unidades da federação. A escolha dos contemplados para dirigir estes trabalhos são pessoas ligadas ao próprio MEC e partidos, o que levantou dúvidas sobre a transparência e imparcialidade na distribuição dos recursos. O envolvimento de ONGs ligadas a figuras políticas e assessores levantou questionamentos sobre a transparência e critérios utilizados para seleção de entidades beneficiadas. Chamamos também a atenção para a responsabilidade que deve guiar os nossos políticos na distribuição oriunda de emendas parlamentares. Afinal de contas, isto é dinheiro do povo e deve ser usado com muito critério e honestidade.

Nota: Dados extraídos, em sua maior parte, do Google.

Regulamentação já!

*Cesar Vanucci

“Um dos grandes perigos modernos da democracia: a instrumentalização das redes sociais pelo novo populismo digital extremista”, (Ministro Alexandre de Moraes).

O negacionismo é renitente. Coloca-se na tocaia aguardando hora propícia para alvejar iniciativas que não se enquadrem em sua obtusa concepção da aventura da vida. O negacionista bebe inspirações, sem nunca se dar por saciado, nas lamacentas nascentes do radicalismo ideológico. interpreta as coisas de forma sempre equivocada. Confunde alhos com bugalhos, gênero humano com Zé Germano, focinho de porco com tomada.
Na atualidade, o negacionista de carteirinha assesta a alça de mira, obsedantemente, na regulamentação da mídia eletrônica, tão almejada pela consciência pública da Nação.
Nas redes sociais, o populismo extremista digital, conforme anota o presidente do TSE, Ministro Alexandre de Moraes, espalha falsidades como se verdades fossem. Ocupa a internet como se ela fosse “terra de ninguém”. Ou seja, um espaço escancarado para criaturas idiotizadas em todos os graus que se sentem catedráticos no uso de uma tribuna privilegiada que pode fazer ecoar longe suas descomunais sandices.
A falta de regulamentação das plataformas digitais tem provocado, aqui e longe daqui, calamidades sem conta. A velocidade da propagação do que se divulga via rede social está fora do alcance de qualquer sistema de vigilância jurídico legal existente. A vigilância requerida pelas situações criadas pelo ódio, pela irresponsabilidade, pela ignorância, pela má fé – que tantos infortúnios têm produzido em escala monumental -, a vigilância requerida (repita-se) carece ser estruturada de forma rápida, urgente e eficaz. A paz e segurança comunitárias determinam que assim seja. O bem estar social não abre mão de mecanismos de proteção ágeis e eficientes.
A sociedade brasileira, à parte a enfezada minoria que tenta solapar nossos fundamentos republicanos e democráticos, quer se ver livre das invenções perversas, criadas para enganar as pessoas e implantar o caos. As manjadas alegações dos extremistas digitais, no sentido de que a regulação pretendida colide com a livre manifestação das ideias não passam de rematada falácia. Mera retórica oca para engambelar incautos. A liberdade de expressão, apanágio da Democracia, cânone republicano sagrado, é algo totalmente diferente da disseminação solta de palavras e imagens de cunho obseno, mentiroso, difamante, em suma criminoso que anda emporcalhando as redes sociais. É imperioso conter as malsinadas “fakenews”. Isso não molesta, jeito maneira algum, o direito à critica, ao questionamento, à denuncia no exercício legítimo das divergências democráticas. Nos países da Europa, no Canadá, na Austrália entre outras nações do bloco democrático a regulação já foi providencialmente definida. Os Estados Unidos debatem o assunto, reconhecendo-o como prioridade política e humana.
O que as pessoas de bom senso, visão democrática, lucidez de espírito almejam, em todas as esferas da vida brasileira, é que o Congresso Nacional se debruce pra valer sobre a momentosa questão.
O que aguardamos de nossos parlamentares é a criação de canais arejados para diálogos com segmentos sociais, políticos, culturais e econômicos, compondo um texto moderno e positivo de regulação da mídia eletrônica, colocando um fim no descalabro que hoje, infelizmente, tomou conta dessa modalidade de comunicação de tão grande alcance universal ilimitado da construção civilizatória.

Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)